Permissão - Banheiro 24/3/2015 José Domério "Louvo as razões de decidir, inclusive do dano moral (Migalhas 3.582 - 24/3/15 - "Migas 1" - clique aqui). A redução do valor do dano moral a mim me parece imoral. É a negação do que dizem as premissas-razões de decidir. Até quando a Justiça brasileira vai adotar esse padrão de 'uma no cravo e outra na ferradura'? Até quando a Justiça brasileira vai continuar subestimando a indenização por dano moral? A mim me parece fazer pouco da inteligência brasileira: 'é pobre, indenização de pobre; é rico indenização de rico'. Pela isonomia, indenização de pobre deve ser igual à indenização de rico. Não importa qualquer outra consideração salomônica a proteger rico ou pobre. Enquanto a Justiça brasileira não sair deste dilema (se indenização de pobre vale menos do que a de rico, para os mesmos fatos), continuaremos a ter o 'espírito litigioso' dos brasileiros que não se conformam em ter seus casos de ilícitos submetidos 'aos acordos' dos litigantes, para livrar as pilhas de processos que se acumularão, cada vez mais. Não há reforma de Código de Processo Civil que corrija tal situação." Envie sua Migalha