Artigo - Contra-reforma trabalhista

31/1/2017
George Marum Ferreira

"Pertinentes e lúcidas as colocações do ex-presidente do TST (Migalhas 4.042 - 31/1/17 - "Contra-reforma trabalhista" - clique aqui). Lamentavelmente parte do Judiciário trabalhista abriu mão da racionalidade no tocante ao Direito do Trabalho para imprimir-lhe uma feição meramente ideológica. E, pior, o fazem presos ao passado e a modelos que a história mostrou que fracassaram. Não se gera e nem se mantêm empregos por decretos ou decisões judiciais. Mal ou bem, o sistema capitalista tem a sua lógica. Se quisermos construir um capitalismo distributivo, com um Estado verdadeiramente republicano, devemos reconhecer que algumas leis de mercado não podem ser transgredidas, sob pena de criarmos um sistema meia-sola, como é o de hoje, onde predomina o excesso de regulamentação, cujos efeitos colaterais são o subemprego ou a baixa remuneração. Proteger sim, mas dentro do razoável. Ou então esqueçamos a economia de mercado de adotarmos de vez um sistema econômico planificado, onde tudo e todos dependem do Estado."

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