Planos econômicos

4/6/2018
Sonia Castro Valsechi

"Gostaria de saber se a eficiente equipe do Migalhas já conseguiu fazer, a pedido do amado Diretor, uma simulação dos cálculos para adesão ao acordo dos Planos Econômicos e depois, com muito tato, se o Migalhas pudesse divulgar, aos leitores, os resultados sob o título Lesão Enorme (aos poupadores e aos advogados). Espero estar enganada, mas o resultado dos cálculos de R$ 1.000,00 na caderneta de poupança por 10 anos, desde 2008, por exemplo, comparado com a simulação dos cálculos de igual valor, tal como proposto para adesão facultativa ao acordo, parece destoante, ou melhor, estonteante. E se compararmos com o resultado dos cálculos de uma dívida bancária desses mesmos R$ 1.000,00 por 10 anos, desde 2008, quanto seria o valor da dívida hoje? Data vênia, aplicar-se-ia a Teoria da Lesão Enorme e o Princípio Constitucional da Moralidade em ambos os casos? E quanto ao chamado Plano Collor I, cujos valores dos poupadores eram bem mais significativos do que os Planos 'contemplados' pelo dito acordo, por que ficaram de fora do acordo? Há se eu tivesse uma varinha mágica para proteger os poupadores: dar a César o que é de César e quiçá restituir a dignidade aos cidadãos brasileiros, principalmente os idosos, a maioria já com suas aposentadorias minguadas, se aposentados pelo INSS, muitas vezes já dependentes dos filhos, nenhum colaborador do Migalhas levaria mais 'chibatadas'. Com  a palavra: Migalhas! Mãos a obra! Data maxima vênia."

Envie sua Migalha