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"Curiosidade, na forma de constatação, quando o magistrado absolve o seu cliente, o advogado elogia enfaticamente a decisão judicial (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Absolvição"). É o caso do advogado Flávio D'Urso, crítico feroz das decisões do juiz Moro, agora elogia a decisão do magistrado paranaense diante da absolvição do empresário Márcio Bonilho - afirmando que fez Justiça. Preferia ouvir do advogado que provou a inocência comprovada por sua atuação. Tergiversar, neste caso, é desonestidade intelectual. Há que se manter a coerência - de resto é mero oportunismo."

"Concordamos com isso em gênero, número e grau (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Advocacia criminal" - clique aqui). Mas à semelhança do que ocorre com a "Lava Jato", onde se questiona a origem das doações de empresas recebidas por políticos (mesmo que declarados ao TSE), é de se questionar, exaustivamente, a origem dos recursos destinados pelos réus (traficantes, colarinho branco) a seus advogados criminais a título de honorários. Notadamente quando os valores são, flagrantemente, incompatíveis com os ganhos lícitos desses réus."

"Essa ADIN deve ter sido ajuizada pelos hospitais, em razão do custo e dos riscos da conservação do material, todavia esses fundamentos vagos da manifestação do PGR, pelo que aqui vejo, revela mais uma intervenção da União sonegando o direito dos Estados de legislarem o seu próprio direito (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Miga 1" - clique aqui). Cria uma perfumaria dessas e depois se queixam do volume de serviço no STF."

"Excelentíssima, agradeço o texto aula de excelente qualidade e de fácil compreensão àqueles que, como eu, não atuam na área de Família conseguem perfeitamente compreender o novo processamento dos alimentos (Migalhas 3.741 - 13/11/15 - "Lei de alimentos" - clique aqui). Muito grata pelos ensinamentos!"

"Salvo engano, consoante decisão do STF em sede de súmula vinculante e ADPF que suspendeu entendimento sumular do TST, o adicional de insalubridade ainda tem como base de cálculo o salário mínimo, até que sobrevenha lei a respeito, exceto se houver norma mais benéfica em sede de acordo ou convenção coletiva do trabalho (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "CLT atualizada" - clique aqui)."

"Muito boa matéria (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "CLT atualizada" - clique aqui)."

"Sempre pertinente os textos da Ivy Farias (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não podemos tirar férias" - clique aqui)! Além de oferecer estímulo, agrega sempre cultura a nossa leitura diária. Parabéns!"

"Isso Ivy (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não podemos tirar férias" - clique aqui). Não devemos nos calar nunca. No mínimo mostrar nossa indignação diante de injustiças e arbitrariedades. E não só os advogados e não só nesse caso específico, mas sempre que estivemos diante de violência, injustiça e arbitrariedades. Eu nem vou mencionar corrupção."

"Parabéns pelo texto Ivy (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não podemos tirar férias" - clique aqui)."

"Há uma obviedade de lamber a cria (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não podemos tirar férias" - clique aqui). Admito! No mais em conversas de pai e filha temos falado da imensa preocupação dessas 'visitas'. Logo logo, temos dito, que intimarão os padres a declararem ou delatarem o que confidenciaram seus fiéis. Pelo andar da carruagem, ou das viaturas, não está longe. Parabéns filha, digo Ivy Farias."

"Gostaria de elogiar muito a coluna da Ivy Farias em defesa da advocacia (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não podemos tirar férias" - clique aqui). Em tempos de violação de direitos, é muito importante para problematizar e refletir o nosso papel enquanto sociedade."

"Dios mio! Cada cabeca uma 'sentença' (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Assédio no metrô - I" - clique aqui)? Que passa com a Justiça? Surreal sim! Sempre! Não basta ser tocada nem humilhada. Tem que espernear? O que nos torna diferentes enquanto vítimas? O fato de sermos capazes de falar com o naco de dignidade que nos resta?"

"Considerando que o Estado cumpre o seu papel, ou seja, esta suprindo a subsistência do preso, por qual motivo os presos sao obrigados a se associar a facções criminosas para que possam usar um sabonete, um rolo de papel higiênico, um pacote de bolacha, e aí estes presos que se submetem a tal associação, por livre e espontânea pressão ficam vendidos, cedem esposas, mães, irmãs, filhas para favores de toda natureza para pagar os 'favores' da facção e carcereiros corruptos, quando não sao obrigadas estes parentes a levar em suas entranhas celulares, maconha e como se nao bastasse a se submeter a revista vexatória, ainda são presas em flagrante, como se fizesse na sua maioria, isto por livre e espontânea vontade (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Benefício assistencial – Presidiário" - clique aqui). O Estado é incompetente para gerir a sociedade de bem, não cumpre o seu papel, imagina se iria cumprir com os presos que são tratados como lixo humano. Quem dera a LEP fosse cumprida, quem dera."

"Acertada decisão (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "Corte orçamentário - JT" - clique aqui)!"

"Ao assumir a presidência da República em 1961, Jânio Quadros trouxe com ele notáveis juristas (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Falecimentos").  Entre eles Célio Silva, o mais moço mas não menos brilhante.  O Célio - disse o professor Canuto Mendes de Almeida aos nos apresentar - sabe conjugar o Direito com a Advocacia,  coisa rara entre os bacharéis.  Não demorou para que Célio Silva mostrasse ao que vinha.  Tornou-se procurador-Geral do Distrito Federal, consultor-Geral da República e ministro do Tribunal Superior Eleitoral sem que se demitisse, um só dia, do ofício de advogado  competente e elegante. Na Brasília provinciana daquela época de poucos advogados aqueles vindos da Faculdade de Direito de São Paulo foram naturalmente atraídos pelo magnetismo do ministro Pedro Chaves  do Supremo Tribunal Federal: Luiz Vicente Cernicchiaro, Francisco de Assis Toledo, Heládio  Monteiro, Rubens Brisolla, Vicente Rocha e eu, gravitávamos todos em torno dele.  Aposentado o ministro Pedro Chaves  voltou para sua Piratininga.  Célio Silva naturalmente ocupou o lugar dele:  afinal tinham o mesmo porte, a mesma autoridade, o mesmo charme.  É assim por quase cinquenta anos foi o guardião da nossa alma mater. Até ontem, quando o perdemos, aos 91 anos."

"Por gentileza, o Houaiss dá como sinônimos de "bissexual" a palavra "hermafrodita". Concordas com isso? Tua opinião me é de grande valia. Agradecido."

"Olá professor José Maria, sou uma migalheira e estou com uma dúvida: Em relação a concordância, qual é a forma correta: 'direito a férias' ou 'direito às férias' Agradeço e aguardo ansiosamente sua explicação."

"Os esforços da camarilha petista para livrar a Dilma da responsabilidade nos ilícitos fiscais, base do processo de impeachment, faz lembrar a historinha do cangaceiro que diantes das inequívocas provas de autoria de homicício por arma de fogo se defendia afirmando 'eu só fiz o furinho. Quem matou foi Deus'. Até quando."

"Por pior que seja o asco que tenho pelas ideias do deputado Federal Jair Bolsonaro, é inaceitável o STF graduar o significado constitucional de inviolabilidade civil e penal de deputados e senadores, por opiniões ou palavras (art. 53, CF). Aliás, o STF está fora de controle. A comunidade jurídica não aceita de forma alguma o estupro constitucional que foi praticado com a aceitação de culpa definitiva sem trânsito em julgado da sentença penal condenatória, vez que em flagrante desrespeito a Constituição (LVII, art. 5). Trata-se de singela interpretação literal. E, por favor, não me venham com a conversa de mutação social, porquanto nossa Carta não permite, em garantias individuais, tergiversar sobre o tema. Se um marciano chegasse hoje ao Brasil, diria que o STF está sendo pautado pelos jornais dos horários nobres, sejam eles em TVs abertas ou fechadas. O Congresso Nacional precisa imediatamente reagir. Ditadura do Judiciário, jamais, até porque é a pior delas, se é que se pode dizer que alguma preste."

"Dando nome aos bois. O STF do PT está trocando os pés pelas mãos. As últimas piadas do ministro Toffoli - casos deputado Bolsonaro e sr. Gleisi Hoffmann, são de lascar. Parecem ter saído diretamente de algum boteco de S. Bernardo."

"Dr. Thiollier, faço minhas as suas palavras, contudo vejo que estamos sozinhos ou quase isso em nossa indignação, pois não vejo qualquer manifestação institucional contrária a esse caos jurídico que se instalou no STF. Ou seja, dias bem piores estão por vir."

"Não disponho de capacidade para avaliar tecnicamente as decisões judiciais. Ainda bem que leio o Migalhas que conta com as intervenções do dr. Thiollier, entre outros. Porém, do fato de ser leigo não se abstrai ter lógica e, esta, faz com que a conclusão seja a mesma da técnica."

"Escrevo para aplaudir as palavras do colega Alexandre Thiollier, que resumiu com exatidão minha visão sobre algumas recentes decisões de nossa Corte Suprema. De repente comecei a pensar que não sabia mais nada de Direito Constitucional. Mas, espere! Não houve edição de nova Constituição! O texto que vem sendo interpretado é o mesmo que serviu de base aos meus estudos. Socorro!"

"Alexandre Thiollier parabéns pelo belo texto no pequeno espaço em que ele discorreu sobre a imunidade parlamentar. Ninguém que deve der Bolsonaro, mas a imunidade parlamentar é conquista universal e centenária. Estaria o nosso STF revivendo a idade média, em que se devia pensar como o rei, sob pena de inquisição? E se os parlamentares comunistas elogiarem os ditadores Fidel, Stalin, Lenin na Tribuna?"

"Que boa notícia (Migalhas 3.895 - 1/7/16 - "Jornalistas x Juízes" - clique aqui)! Ufa, antes tarde do que muito tarde e o prejuízos já causados a todos."

"E os juízes serão punidos pelo evidente 'desvio de finalidade' (ou qualquer que seja o nome que se dê) das ações propostas contra os jornalistas (Migalhas 3.895 - 1/7/16 - "Jornalistas x Juízes" - clique aqui)?"

"Até que enfim alguém com juízo suficiente resolveu barrar esse descalabro corporativista e abusivo encetado por juízes e membros do MP do Paraná contra a imprensa livre do país (Migalhas 3.895 - 1/7/16 - "Jornalistas x Juízes" - clique aqui)! Sinal de que nem tudo é perdição e podridão neste país solapado econômica e moralmente, carente de ética em todas as instâncias e fóruns! Vida longa à ministra Rosa Weber e vida mais longa ainda à verdadeira Justiça, que deve ter, ao menos, o perfume de ética, da moral e da equidade. Não necessariamente de letra de lei!"

"Que tal, um percentual dos valores devolvidos à Lava Jato pelos políticos e demais malfeitores, para diminuir os valores do enorme calote dos governos das três esferas no que diz respeito às precatórias. Não seria uma justa e boa ideia?"

"Novos tempos (Migalhas quentes - 23/6/16 - clique aqui)? Ainda me lembro na implantação do processo eletrônico, quando da obtenção da assinatura eletrônica junto à OAB, uma colega mais experiente se virou para mim e disse: - Isso aqui não é mais pra mim não! É pra vocês mais novos. Eu vivi outra época, da advocacia artesanal, empolgante e fascinadora. Compreendendo o momento histórico de transição a que estávamos passando e tendo em mente a profundidade e apreensão nas palavras da colega, em tom harmonioso e de grande respeito completei: - A colega é do tempo em que a assinatura era com caneta, não é mesmo doutora? Ela sorriu e eu sorri com ela. Depois daquele dia ainda às vezes me pego a pensar naquela conversa. Hoje com o processo eletrônico ainda em fase de implantação, mas bem mais adiantado, compreendo o que a experiente colega estava tentando passar e tenho a sensação de que algo realmente se perdeu. E vejo que também não estou só! Em enviado ofício ao Presidente do STF, Excelentíssimo Senhor Ministro Marco Aurélio, declinando da atribuição de presidir a Comissão de Regimento Interno daquela Casa, justificou: “Considerada a agenda no Gabinete, a ser cumprida com audiências, e mais ainda o adiantado da hora, roguei a Vossa Excelência que suspendesse o exame da matéria, a fim de ser ouvida a Comissão de Regimento Interno - artigo 31, inciso I. Qual não foi a surpresa ao constatar, no sítio do Tribunal, na internet, a apreciação e aprovação do tema. Quanta perplexidade, quanta decepção, quanta tristeza! Os tempos são muito estranhos.” Resumindo, o teor da mudança regimental tratava da alteração da forma de votação no STF, onde agravos regimentais e embargos de declaração passariam a ser apreciados pelo plenário virtual, a exemplo do atual procedimento para reconhecimento de repercussão geral aos Recursos Extraordinários, optando os mesmos, sem necessidade de fundamentação, pelo sim ou pelo não. A alteração foi aprovada, motivo da indignação do E. Ministro. O processo eletrônico é uma arma muito voraz se mal utilizada. Com alguns cliques é possível unir centenas de processo, cada qual representando uma problemática diferente, pessoas diferentes, sentimentos diferentes, enfim, todos em um mesmo bloco e tratá-los como se apenas um fosse. Mais terror ainda nos consome ao constatar que de acordo com a proposta aprovada: "considerar-se-á que acompanhou o relator o ministro que não se pronunciar no prazo" de cinco dias úteis. Em tempos de processo eletrônico, de remessa de dados, arquivos, anexos, restringiram-se os debates presenciais e acalorados com a participação do advogado na Tribuna, tão importantes para manutenção da ordem democrática e de um julgamento que mais se aproxima do justo. Estamos permitindo a restrição de direitos que, principalmente a nós, advogados, sempre foram muito caros."

"O fato é que as instâncias inferiores não têm o devido cuidado ao apreciar o pedido de liminar, mostrando-se necessária a intervenção do STF (Migalhas 3.893 - 29/6/16 - "Não, porém sim" - clique aqui). Sem falar que tribunais estaduais, parece que propositalmente, demoram em julgar o mérito dos HCs, forçando longo encarceramento."

"Diz-me com quem andas e te direi quem és (Porandubas políticas - 29/6/16 - clique aqui)."

"As anotações gaudencianas ficaram tão diferentes depois que Dilma afastou e Temer assumiu (Porandubas políticas - 29/6/16 - clique aqui). Achei-o entusiasmado em excesso com um governo que, além de interino e provisório, tem ministro defenestrado quase toda semana. Estaria nosso nobre articulista esperando a vez dele? Ressalto: competência ele tem sobrando!"

"A bem de conservar alguma credibilidade, poderia o sr. Torquato disfarçar um pouco sua condição de porta-voz extra oficial de Temer: bolivarianismo, equipe com unanimidade (Porandubas políticas - 29/6/16 - clique aqui)?"

"O STF é sempre muito eficiente quando se trata da defesa de criminosos (Migalhas 3.892 - 28/6/16 - "Presunção de inocência" - clique aqui). Está se tornando vergonhoso e escandaloso o acobertamento de Renan pelo STF. Uma pessoa com 12 denúncias neste Tribunal, ainda nem sequer teve relatado o seu primeiro processo, que depois de quase quatro anos na gaveta de Lewandowski, foi 'chutado' para Fachin e continua parado. O STF com sua desídia, vai acabar criando uma crise inimaginável na sociedade brasileira se não der um basta nesta criminalidade impune sob suas mãos protetoras! Verdadeira trincheira de defesa da corrupção!"

"O STF sempre favorecendo a criminalidade (Migalhas quentes - 29/6/16 - clique aqui). Vergonhoso termos uma Suprema Corte tão parcial e sempre contra a sociedade brasileira que trabalha e vive honestamente. Ainda mais vindo de uma figura reprovada duas vezes em concurso público para juiz, fazendo carreira na politicagem rasteira. Lembramos que os incompetentes tendem a ser 'agradecidos' ao Poder."

"O ministro Toffoli já antecipa a aplicação de legislação a ser submetida no Congresso pelo presidente do Senado Renan Calheiros (Migalhas quentes - 29/6/16 - clique aqui). É tudo o que os criminosos travestidos de Vossas Excelências querem. Qualquer prisão poderá configurar 'constrangimento ilegal'."

"Sou servidor público aposentado, fui roubado pela quadrilha de Paulo Bernardo, porém entendo que a decisão do ministro Dias Toffoli de mandar soltá-lo, foi impecável (Migalhas quentes - 29/6/16 - clique aqui). Acho que até o juiz que decretou a prisão da turma buliçosa também concorda com Toffoli, tanto que, espontaneamente, soltou um punhado."

"E ele ainda quis explicar o que disse, segundo o ponto de vista do estrupador (Migalhas 3.890 - 24/6/16 - "Fala sério !" - clique aqui)! E eu digo: "Quanto mais correge, mais piorrege!!! Por que não te calas!!!"

"Simplesmente absurda a colocação do membro do Ministério Público (Migalhas 3.890 - 24/6/16 - "Fala sério !" - clique aqui)! Não existe explicação e nem justificativa para o ato. Certamente esse senhor não representa a classe."

"Migalhas aderindo a censura do politicamente correto, era só o que faltava (Migalhas 3.890 - 24/6/16 - "Fala sério !" - clique aqui)."

"Tão pressurosas entidades quando se trata de mera propaganda comercial e tão lerdas ou cegas quando o governo Federal publica revistas de quadrinhos para ensinar identidade de gêneros para crianças de seis anos (Migalhas quentes - 26/6/16 - clique aqui). Como disse um cineasta francês, há mais de quatro décadas atrás: 'O Brasil é verdadeiramente um país surrealista'."

"Informo que, àqueles que pensam que a questão eleitoral da OAB/SP - subseção da Lapa acabou, isso é um ledo engano, porquanto, a chapa eleita está com os dias contados em face da vulneração do regulamento geral da OAB e seus provimentos. É necessário a divulgação, mormente porque, reconhecidamente pelo Conselho Federal a anulação do processo de representação, cujo feito processou-se perante uma Comissão Eleitoral tendenciosa, onde a verdade e os motivos estão por aflorar."
 

"Pois é, enquanto isso, nós, os servidores da Saúde do Estado de São Paulo, em plena campanha salarial, não conseguimos nem aumento do 'vale coxinha' que hoje é de R$8,00 diários (não é erro de digitação, o valor é esse mesmo) (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "Por falar em R$" - clique aqui). Aumento de salário? O que é isso? Há uns 10 ou 12 anos que não recebemos nada!"

"Estudando o tema sobre a gratuidade da Justiça, entendo possível e aceitável a interpretação que o CPC agora determina que os atos praticados pelo tabelião ou registrador sejam pagos pela Fazenda Pública (Registralhas - 28/6/16 - clique aqui). Interpretação decorrente dos artigos 98, parágrafos 8 que remete ao art. 95, par. 3, I."

"A necessidade de lei impondo parâmetros de honestidade e honradez para prestar serviços às empresas públicas mostra quão falida está nossa sociedade (Migalhas 3.895 - 1/7/16 - "Responsabilidade das estatais" - clique aqui)."

"Muito emocionante a história deste ex-detento, que por sua livre iniciativa transformou a sua vida com base nos estudos, alcançando neste momento o início de uma nova fase em sua vida (Migalhas 3.895 - 1/7/16 - "Ressocialização" - clique aqui). Meus parabéns ao futuro bacharel em Direito, que Deus o guie em sua brilhante caminhada."

"Ela está fazendo o que o Estado não dá conta de fazer, cuidar de reduzir o número de animais de rua que são abandonados diariamente (Migalhas 3.891 - 27/6/16 - "Situação canina" - clique aqui). Os R$ 1.000,00 deveriam ser cobrados do município que não tem um sistema de zoonose compatível, evitando-se assim casos como o dessa moradora."

"Apesar do meu afeto por animais, alimentado por memórias de menino que cresceu tendo como companheiros de folguedos infantis um universo variado de nossos irmãos irracionais - de cães variados e gatos idem, uma burra cega, um corvo meliante e um vadio que me acompanhava à escola e esperava a hora do recreio para dividir comigo a merenda que D. Bilé sempre adequava para dois - acho que a população canina em prédios de apartamentos está beirando o exagero. Não pelos irracionais, mas pelos animais racionais que se chamam 'donos'. No prédio onde moro, até a uns poucos anos, a população canina não incomodava. Estava na moda cachorros de grande porte e temperamento calmo e sossegado. Dificilmente se ouvia um latido ou alguma manifestação poética de ladrar para a lua. Agora a moda, e exibição, é possuir minicachorros, temperamentais, hiperreativos, neuroticamente irritadiços. Todo o dia, a qualquer hora, um irritante festival de latidos, ganidos, guinchos, num interminável festival de desafio à tranquilidade do próximo. Os responsáveis saiem e trancam o animal na área de serviço ou na varanda, ou aos cuidados de empregados de pouca paciência em aturar a neurose canina das raças em questão. Numa reunião de condomínio tentei levantar a questão. Fui olhado como fosse um Herodes moderno."

"No Brasil, temos que deixar de ver o crime pela ótica do autor do delito (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "Súmula - Regime prisional - Do mais para o menos" - clique aqui). Temos sim, que lançar nosso ponto de vista sobre a pessoa que sofreu a agressão. Assim é nos Estados Unidos, lá as penas são condizentes com o crime, pois o Estado tenta dar uma satisfação à família e à sociedade, punindo de forma gravosa e justa o criminoso. Quando alguém comete um crime, tem plena consciência da infração e da forma que o Estado poderá executar a pena. Esta súmula ao meu ver é mais um prêmio para àqueles que vivem à margem da lei. Bandido tem que ser preso, julgado e receber a pena que satisfaça a figura de quem foi agredido."

"Sei que eu não tenho nem um centésimo do conhecimento jurídico, nem a experiência acumulada dos membros do STF (Migalhas 3.894 - 30/6/16 - "Súmula - Regime prisional - Do mais para o menos" - clique aqui). Mas com o pouco de bom senso que Deus me brindou acho que seria muito mais acertado que se liberasse algum preso que já tivesse cumprido parte da sua pena para abrir vaga para o último condenado. Assim, todos pagariam um pouco da sua pena no regime que foi sentenciado."

"Uns tempos atrás legiões de parvenus ao salutar hábito de beber vinho invadiram restaurantes, bares e salas de jantar com rituais em que cheirar rolhas, agitar taças, enfiar o nariz bacorejando odores, tudo acompanhado de olhos semicerrados em sacrossanto transe. Depois, um ou outro comentário, arduamento decorado num rápido curso de degustação. Como cristãos novos, exageravam chegando sempre próximo do ridículo. Lembrei-me da malta - que agora celebra o ritual para os variados tipos de cerveja - cuja marca genérica é 'pour épater les bourgeois'. Ai, ai, dinheiro novo é fogo... Vem esta peroração a propósito de uma nota sobre um leilão de vinhos e a informação que o famoso Petrus não é mais o vinho mais caro do mercado. Foi superado pelo Le Pin cuja garrafa custa US$ 2.035,00. Como podem concluir o Romanée Conti, que embala o sofisticado paladar do refinado Lula da Silva, é um vinho modesto. A propósito do Le Pin o papa dos vinhos, Roberto Parker 'degustou' (vamos ser finos, gente) um Le Pin 1995 e relata que sentiu 'aromas e sabores de noz torrada, lápis de grafite, fumaça, cerejas e framboesas negras, chocolate branco, cola, kirsch e bolo de frutas'. Certamente o meu avô, emérito bebedor do carrascão da Bairrada, diria um solene palavrão. Este seu neto, corrompido pelos novos tempos e novos endinheirados da nova economia, irá decorar o desbunde para celebrar o próximo Carmenère chileno, comprado a menos de 30 paus. E ser celebrado como connoisseur. Hellás!"

"Comemora com bons vinhos
A fina flor da irmandade
Que dá rasteira nos pobres
Com mentira e falsidade
Zé Preá é pobrezinho
Mas esnoba com seu vinho
Que é 'Santa Felicidade' !
 
Eu agaranto que é suave e do bom e fica na faixa dos vinte real."

"Caro Zé Preá, bem-vindo à confraria dos 'Sem Romanée Conti' símbolo do petismo amigo dos pobres. Sem crer cometer 'barrosisses' lembro ao amigo que no açúcar do vinho também vale o princípio do 'menos é mais'. Mas acima de tudo, o princípio 'vinho bom é o que agrada ao meu paladar'."

"Esses que se embriagaram
Com vinhos de alta casta,
Agora estão tendo um basta
Das orgias com propinas,
Enquanto em outras cantinas
Com canha e vinho guaxo,
Nós outros aqui embaixo
Da pátria continentina,
Miramos pela retina
Esses gambás vindo à baixo."

"Segundo o dr. Macedo
Que não gosta de esnobar
O bom vinho é aquele
Que agrada ao paladar
De quem tem muito dinheiro
Ou pouco tem pra gastar.
 
Um abraço deste membro da confraria dos sem Romanée! Desculpe o cacófato da última linha do verso. Não foi proposital."

"'Brigadu', manos Zé Preá e Mano Meira."