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OAB/SP estima adesão à greve em 30% e pede suspensão de prazos processuais

Diante do levantamento realizado junto às subsecções do Estado sobre a adesão dos servidores do Judiciário à greve, em torno de 30% na média, o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges oficiou ao TJ/SP ontem, 5/5, solicitando a suspensão dos prazos processuais.

Da Redação

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Atualizado às 07:17

Greve

OAB/SP estima adesão à greve em 30% e pede suspensão de prazos processuais

Diante do levantamento realizado junto às subsecções do Estado sobre a adesão dos servidores do Judiciário à greve, em torno de 30% na média, o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges oficiou ao TJ/SP ontem, 5/5, solicitando a suspensão dos prazos processuais.

Segundo o presidente da seccional paulista da OAB, os problemas decorrentes da paralisação dos funcionários do Judiciário estadual, em greve desde o dia 28/4, já estão sendo sentidos em muitas comarcas importantes do Estado, como Ribeirão Preto e Campinas, onde se estima uma adesão acima da média.

"Na maioria das comarcas do Estado, os serviços nos protocolos e distribuidores estão prejudicados com a falta de funcionários e longas filas. Muitas audiências vêm sendo suspensas e os cartórios estão trabalhando de forma deficiente, aumentando a lentidão do serviço prestado. No levantamento que fizemos, constatamos também que em alguns importantes foros do Estado, como as regiões do ABCD, Presidente Prudente e São José dos Campos, a adesão à greve é baixa, mas como os advogados trabalham com prazos, esses pontos de estrangulamento estão prejudicando o pleno exercício profissional e a defesa do jurisdicionado, o que justifica a suspensão dos prazos processuais no Estado", explica D'Urso.

De acordo com o presidente da OAB/SP, a Ordem considera justas e apóia as reivindicações dos servidores da Justiça: reposição salarial, 20,16%, plano de cargos e carreira e melhores condições de trabalho.

"Mas, não podemos admitir a greve que fecha os fóruns, impede os advogados de realizarem seu trabalho e tira do cidadão a possibilidade de ter seu direito assegurado judicialmente. Defendemos que o diálogo continue aberto entre o TJ e as entidades representativas dos serventuários na busca de um consenso", finaliza.

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