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Resultado do sorteio da obra "Tribunais, Ministros e Lembranças de meu Tempo - Testemunhos de um Advogado"

Confira quem faturou a obra "Tribunais, Ministros e Lembranças de meu Tempo - Testemunhos de um Advogado" (Del Rey - 295p.).

Da Redação

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Atualizado em 6 de outubro de 2010 08:10


Sorteio de obra

Por meio de conferências, discursos e publicações, o ilustre advogado Pedro Gordilho, em sua obra "Tribunais, Ministros e Lembranças de meu Tempo - Testemunhos de um Advogado" (Del Rey - 295p.), oferece seu valioso testemunho pessoal contemplando período da história republicana brasileira superior a quatro décadas.

"Em meados de 1961 estive em Brasília, pela primeira vez, no interesse de processos do Escritório de Advocacia de Porto Alegre, de que também participavam meu pai, Waldemar do Couto e Silva, e meus irmãos Clovis e Almiro Regis Os Tribunais Superiores estavam, então, ainda em providências de instalação, consequentes da recente mudança da capital. Era preciso, por isso, acompanhar a marcha dos nossos casos, principalmente no Supremo Tribunal Federal e no antigo Tribunal Federal de Recursos. Enquanto essas Cortes tiveram sede no Rio de Janeiro, funcionava lá como nosso representante, com máxima eficiência, uma das glórias da advocacia brasileira, o Dr. Dano de Almeida Magalhães. Mas acontecia agora que o eminente mestre, na impossibilidade de acompanhar pessoalmente os seus numerosos recursos - consideradas aqui suas reservas ao transporte aéreo -liberava-nos a busca de outra alternativa para essa finalidade.

Eis-me então na provisória Secretaria do Tribunal Federal de Recursos, aguardando o precedente atendimento de um jovem, também solicitante de informações. A certa altura, ao ver que suas várias consultas retardavam a solução dos esclarecimentos que eu aguardava, propôs ele gentilmente interromper as suas diligências, que ainda demandariam muito mais tempo a serem concluídas. Mas, ao fechar o seu arquivo, vejo na capa o nome Pedro Gordilho. Perguntei-lhe então se o nome Osvaldo Velloso Gordilho lhe dizia alguma coisa Surpreso, ele respondeu que era o nome de seu pai. Voltei a questionar se o nome Waldemar do Couto e Silva também lhe significava algo. Respondeu que no Escritório desse advogado seu pai veio a trabalhar, em Porto Alegre, ainda jovem, entre os anos 1930 e 1932, período sempre relembrado nas reuniões de sua família, ao evocar horas felizes vividas entre os gaúchos.

No seu início, o escritório em que o Dr. Pedro Gordilho funcionava, localizado na Avenida W-3, fora fundado pelo Dr. Claudio Penna Lacombe, representando a banca do Dr. Dario de Almeida.

Pude testemunhar o progresso do Escritório, na travessia de momentos difíceis para o nosso estado democrático de direito, notadamente a partir de 31 de março de 1964.

Com a aposentadoria compulsória de alguns Ministros do Supremo Tribunal Federal, foi afastado o Min. Victor Nunes Leal, ex-chefe da Casa Civil e amigo de Juscelino Kubischek. Em 1969, o Dr. Pedro Gordilho foi um dos fundadores da Sociedade de Advogados Nunes Leal, criada por iniciativa do Ministro e integrada, em sua composição original, também pelos advogados Cláudio Penna Lacombe, José Guilherme Villela e José Paulo Sepúlveda Pertence.

Ao longo de mais de quarenta anos, foi- me dado testemunhar sua bela trajetória, resultante não só da sua invulgar capacidade profissional, mas também da retidão ética, da verticalidade e da independência das suas posições, inacessíveis a influências ou pressões externas, alheias ao regular interesse das causas. Chegou, por força dessas qualidades, desde 1963, à condição de Procurador do Estado da Bahia perante os tribunais sediados em Brasília, funcionando por igual como integrante da Divisão Jurídica da VARIG, desde 1971, em que alcançou a Chefia, e como advogado da Light S.A., desde 1973, havendo também exercido a Chefia da sua representação em Brasília.

Os trabalhos aqui coligidos, em celebração de datas, de homenagens a Ministros eminentes, ou pronunciamentos doutrinários relacionados à justiça Eleitoral, em cuja mais alta Corte atuou como Ministro, de 1978 a 1982, constituem, assim, mais do que a confirmação daquelas reconhecidas qualidades, o registro histórico de importantes momentos da vida nacional." Paulo do Couto e Silva

Confira também a resenha da obra escrita pela colunista Roberta Resende. (clique aqui)

Sobre o autor :




Pedro Gordilho
exerce a profissão de advogado, em Brasília/DF, desde 1961 e foi ministro do TSE, integrando, por dois biênios, a representação dos advogados indicados pelo STF.

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 Ganhador :

Carlos Roberto Giacomelli, advogado em Três Lagoas/MS

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