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Advogado comenta novas regras do Facebook

O Facebook mudou a sua política de privacidade e, com isso, algumas ferramentas foram instaladas para facilitar o acesso dos usuários às informações da sua rede de contatos. "De um modo geral, as novas regras garantem 90% da privacidade dos usuários. O Facebook consegue permitir um bom grau de privacidade, desde que seja bem configurado pelo internauta", diz o Dr. Renato Opice Blum, CEO do escritório Opice Blum Advogados Associados e coordenador do curso de Direito Digital da Fundação Getúlio Vargas - GVLaw. "O Facebook vem trabalhando nesse assunto há um bom tempo, em virtude das queixas relacionadas a esse assunto no passado. Hoje existem ferramentas que garantem a privacidade; mas, acho que ainda falta um incentivo do próprio site a todos os usuários. Por exemplo, uma mensagem falando para que utilizem esses recursos."

Da Redação

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Atualizado em 5 de outubro de 2011 16:55


Privacidade

Advogado comenta novas regras do Facebook

O Facebook mudou a sua política de privacidade e, com isso, algumas ferramentas foram instaladas para facilitar o acesso dos usuários às informações da sua rede de contatos. "De um modo geral, as novas regras garantem 90% da privacidade dos usuários. O Facebook consegue permitir um bom grau de privacidade, desde que seja bem configurado pelo internauta", diz o advogado Renato Opice Blum, CEO do escritório Opice Blum Advogados Associados e coordenador do curso de Direito Digital da GVLaw. "O Facebook vem trabalhando nesse assunto há um bom tempo, em virtude das queixas relacionadas a esse assunto no passado. Hoje existem ferramentas que garantem a privacidade; mas, acho que ainda falta um incentivo do próprio site a todos os usuários. Por exemplo, uma mensagem falando para que utilizem esses recursos."

Além disso, o bom senso é o principal aliado de quem quer garantir a segurança nos sites de relacionamento. O internauta também deve conhecer os termos de uso e políticas antes inserir conteúdos, explica o causídico.

"Ele deve utilizar os serviços partindo do princípio que o conteúdo que está colocando pode vazar. E, se vazar, o que pode acontecer comigo? Esse conteúdo vai me causar prejuízos ou não? A partir dele, a pessoa vai entender o que ela pode ou não postar", ressalta.

O professor pontua ainda alguns cuidados na hora de realizar postagens no Facebook: "Eu acho que dizer para não colocar fotos de viagens, dos filhos, seria um pouco demais, porque você vai apresentar aquele conteúdo somente para os seus amigos de verdade, então é possível ter uma certa proteção. O que não pode são fotografias envolvendo situações íntimas, questões relacionadas à capacidade financeira das pessoas, a comportamentos mais radicais, opiniões que possam ofender a terceiros. Não é indicado colocar no perfil aquilo que ele considera sensível do ponto de vista da privacidade. Então, é preciso pensar também no ponto de sua senha ser roubada".

Redes sociais

Ao utilizar as redes sociais, em geral, é importante ter clara a existência da falta de privacidade presente nestes sites. "Hoje em dia você dá a oportunidade para alguém ficar sabendo o que está fazendo porque aponta para vários amigos na rede e dissemina a informação", afirma o advogado.

Para ele, atualmente existe um grau considerável de segurança nas principais redes sociais. "O que falta é a parte comportamental do usuário, que muitas vezes não aproveita todas as ferramentas que são colocadas à disposição para a sua segurança e, por outras, não existe discernimento com relação ao que ele pode divulgar ou não."

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