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Despedida

Após sete anos, programa Contraponto chega ao fim

Entre ministros, magistrados e advogados, passaram pelo programa quase 300 entrevistados.

Da Redação

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Atualizado às 07:42

O programa Contraponto, produzido e apresentado por Cacilda Decoussau Affonso Ferreira, advogada e mestre em Jornalismo, será encerrado após sete anos de veiculação pela TV Justiça e pela TV aberta. A decisão é da presidência do TJ/SP.

Pelo programa, passaram quase 300 entrevistados. Entre eles ministros dos tribunais Superiores, desembargadores Federais e estaduais, presidentes de entidades ligadas ao Poder Judiciário, ilustres advogados, promotores, delegados de polícia e jornalistas.

Em despedida, a jornalista Cacilda agradeceu aos parceiros e entrevistados pelos sete anos de trabalho. "Antes de mais nada, agradeço profundamente à equipe de produção e a todos quantos, concedendo entrevistas, noticiando-as ou assistindo aos programas, mostraram-se fiéis e solidários. A despedida é dolorosa e a saudade já é latente. Obrigada a todos. Os aprendizado, carinho e apoio que recebi ao longo desses sete anos jamais se apagarão da minha memória", afirmou.

A despedida do programa também foi lembrada por importantes nomes do Judiciário brasileiro. Veja os depoimentos abaixo:

"Entrevistar é uma arte. A arte de levar até o mais tímido dos entrevistados a se sentir inteiramente à vontade para falar com todo desembaraço e confiança acerca do que lhe é perguntado. Cacilda Decoussau Affonso Ferreira faz parte desse inspirado rol de entrevistadores." Carlos Ayres Britto, ministro do STF

"CONTRAPONTO foi sucesso absoluto. Com verve reveladora de enorme senso de humanidade, a entrevistadora estimulou sempre os entrevistados, contribuindo para a publicidade da administração judiciária. Sete anos de veiculação de matérias de alto interesse. O balanço do trabalho não poderia ser melhor. Parabéns aos organizadores, em especial àquela que deixou, em definitivo, a marca no meio da comunicação - a estimada, por todos, Cacilda Decoussau Affonso Ferreira." Marco Aurélio Mello, ministro do STF

"O programa CONTRAPONTO, protagonizado pela jornalista Cacilda Decoussau Affonso Ferreira, presta inegável serviço relevante à comunidade jurídica e à sociedade em geral. Trata-se de evento jornalístico de debates acerca dos atuais temas do direito, sem prejuízo de revelar o perfil dos integrantes dos poderes na esfera judicial. As perguntas densas sob a ótica jurídica e a linguagem fácil exigível nas respostas, comprovam que o CONTRAPONTO pode ser considerado uma referência nos 'programas' que seguem esse estilo jornalístico. Por tudo quanto experimentei durante a entrevista, recomendo-o a tantos quantos pretendem externar as virtudes e mazelas das instituições, em razão da seriedade e sobriedade que o programa encerra, tudo capitaneado por uma jornalista de elevados valores éticos e jurídicos." Luiz Fux, ministro do STF

"Temperar o 'juridiques' com refinada elegância e ironia faziam a diferença do CONTRAPONTO com que Cacilda brindava os operadores do Direito. Daí a essencialidade desse veículo difusor de perfis e temas jurídicos." Mauro Luiz Campbell Marques, ministro do STJ

"Veículo de comunicação do Poder Judiciário Paulista com a sociedade, o CONTRAPONTO se destacou pelas exclusivas entrevistas que você, Cacilda, produziu, com arte e talento. Custo a crer, em época de valorização da transparência e da informação, que após sete anos de sucesso, o CONTRAPONTO saia do ar." Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, ministra do TST

"Na condição de procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, tive a distinção e a honra de participar do programa CONTRAPONTO, que a jornalista Cacilda Decoussau Affonso Ferreira, com singular elegância e talento, e destacada maestria e profissionalismo, sempre o conduziu, possibilitando que pudéssemos mostrar à sociedade, de forma descontraída, parte do trabalho realizado à frente do Ministério Público Paulista." Fernando Grella Vieira, procurador-Geral de Justiça

"Cacilda, o seu programa CONTRAPONTO, indiscutivelmente colocou o Poder Judiciário mais perto do povo, contribuindo, perante a sociedade, para a quebra do seu hermetismo e da incompreensão que marcam as funções judicantes. Lamento a sua retirada do ar. Parabéns minha amiga." Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, advogado