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AP 470

Celso de Mello é alvo da imprensa por voto de minerva no mensalão

Alguns veículos nitidamente pressionam o ministro a mudar de ideia, enquanto outros, resignados, pedem um rápido julgamento dos infringentes.

Da Redação

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Atualizado às 10:19

Enquanto alguns veículos nitidamente pressionam o ministro Celso de Mello mudar de ideia quanto ao cabimento dos infringentes no processo do mensalão, outros, resignados, pedem um rápido julgamento do recurso. Confira abaixo.

Veja

"Celso de Mello vive, portanto, uma situação paradoxal. Se aceitar os embargos infringentes, provavelmente testemunhará a declaração de inexistência da quadrilha, a retirada da Casa Civil (e do governo) do cenário do crime e, de quebra, o abrandamento da pena aplicada a Dirceu, que teria apenas de dormir na cadeia. Se rejeitá-los, os 'delinquentes' terão de expiar seus pecados já e em condições à altura da gravidade de suas 'ações criminosas'."

Época

"Não será fácil para Celso de Mello achar a linha tênue que contemple a prestação da justiça, sem tolher o exercício de direito de defesa."

IstoÉ

"Garantir a ampla defesa não significa postergar as consequências práticas das condenações já definidas. E, aos brasileiros que insistem em rasgar o rótulo do País da impunidade, o STF deve sinalizar com absoluta transparência os prazos para encerramento de um certame que já se arrasta por tempo prolongado demais."

O Estado de S. Paulo

"Eventual exame dos novos embargos certamente abrirá novas esperanças para condenados como José Dirceu, que almeja ser beneficiado com o cumprimento da pena em regime semiaberto. Nesse caso, a reputação de probidade e retidão consagrada pela Suprema Corte - uma instituição que deve pairar acima da paixão política - no julgamento do mensalão certamente será maculada aos olhos da Nação."

Folha de S.Paulo

"Mesmo sem ser sinônimo de que a impunidade prevalece no mensalão, é diante desse risco que a decisão final de Celso de Mello será pronunciada nesta quarta-feira."

O Globo

"Se acolher a tese da defesa, tornará os caminhos da Justiça brasileira ainda mais incompreensíveis para a população. Afinal, apesar de seis anos de tramitação do processo no Supremo, mais de 50 sessões, após garantido amplo direito de defesa, poderá ser concedida a benesse de um novo julgamento a 11 dos réus, em condenações nas quais obtiveram pelo menos quatro votos em seu favor."

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