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Dados

Pagamento de dívidas dos consumidores cai 4,8% em março

Contudo, houve elevação de 1,8% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013.

Da Redação

terça-feira, 22 de abril de 2014

Atualizado às 08:55

O indicador de recuperação de crédito - obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes - recuou 4,8% na comparação entre março e fevereiro, descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais da Boa Vista Serviços S/A. Desta forma, o valor acumulado em 12 meses (comparação entre abr/13 até mar/14 e abr/12 até mar/13) manteve-se em tendência de desaceleração, passando de 3,0% para 2,6% em março.

O menor crescimento da população ocupada no mercado de trabalho, a desaceleração dos rendimentos reais, a queda recente da inadimplência, entre outros fatores, continuam influenciando na redução do ritmo de crescimento do indicador de recuperação de crédito. A tendência é que esta desaceleração se mantenha ao longo de 2014.

Regiões

Na comparação mensal dos dados dessazonalizados, houve queda em todos os indicadores regionais no período, destacando-se a queda de 5,9% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Nas regiões Nordeste e Norte as quedas foram um pouco mais moderadas, 4,2% e 3,4%, respectivamente. Já na região Sul, a recuperação caiu somente 0,2%.

Quando confrontados os últimos 12 meses contra os 12 meses anteriores, o Sudeste, região onde a recuperação de crédito cresceu apenas 0,3%, puxou para baixo o resultado do indicador geral, tendo em vista que nas demais regiões o crescimento maior. Na região Centro-Oeste, o indicador cresceu 7,2%, no Norte 6,5%, no Nordeste 5,7% e no Sul 4,8%.

Varejo

A recuperação de crédito no setor varejista permaneceu negativa em março, evidenciando a tendência de queda do indicador para 2014. Na variação acumulada em 12 meses, o indicador permaneceu numa trajetória de queda, passando de -2,5% em fevereiro para -4,6% em março.

Mantida a base de comparação anterior, foi observada queda em todas as regiões. O Nordeste e o Sul registraram as variações mais intensas, de 6,9% e 5,5%, respectivamente. No Sudeste a queda foi de 4,0%, no Norte de 2,5% e no Centro-Oeste de 1,9%.

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