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Falência

Pedidos de falência tiveram queda de 5,8% no 1º trimestre de 2015

Em março de 2015, o número de pedidos de falências aumentou 59,8% na comparação com o mês anterior.

Da Redação

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Atualizado em 2 de abril de 2015 14:58

Os pedidos de falência registraram queda de 5,8% no 1º trimestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014, de acordo com dados da Boa Vista Serviços S/A, com abrangência nacional. Em março de 2015, o número de pedidos de falências aumentou 59,8% na comparação com o mês anterior, e foi 16,5% maior em relação a março de 2014.

No 1º trimestre de 2015, as falências decretadas subiram 15,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação interanual o aumento foi de 59,7% e permaneceram estáveis ante o mês anterior.

Os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas diminuíram no acumulado de 2015, mesmo que em menor intensidade, 15,2% e 23,3%, respectivamente. A tabela 1 resume os dados.

A piora do cenário macroeconômico e a improvável reversão dessa dinâmica no curto prazo influenciam os indicadores de solvência das empresas. Com as projeções de retração da atividade econômica, aumento nas taxas de juros e inadimplência, a Boa Vista SCPC prevê que os indicadores de falência fechem o ano em patamares superiores aos de 2014.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por porte

A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no 1º trimestre de 2015, a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES.
As pequenas empresas, por exemplo, representam cerca de 85% dos pedidos de falências e 90% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 89% e 87%, respectivamente.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por setor

Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (42%), seguido do setor industrial (30%) e do comércio (28%). Pode-se observar que o setor de serviços perdeu representatividade nos pedidos de recuperação judicial, pois o comércio passou a concentrar a maioria dos casos (40%). Para os demais dados, segue o resumo apresentado na tabela 3 abaixo:

A série histórica do indicador inicia em 2006 e está disponível em: https://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/

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