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Faleceu no RJ o jurista José Maria Othon Sidou

Faleceu no sábado, 20/2, no RJ, aos 91 anos, o jurista cearense José Maria Othon Sidou. Era formado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará e doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Recife.

Da Redação

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Atualizado às 08:13


Falecimento

José Maria Othon Sidou

Faleceu no sábado, 20/2, no RJ, aos 91 anos, o jurista cearense José Maria Othon Sidou. Era formado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará e doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Recife.

Fundador da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, era seu presidente desde 1978.

Publicou cerca de 80 títulos relacionados ao mundo jurídico e mais de trezentos trabalhos esparsos em publicações especializadas no Brasil, Itália, México, Portugal e Argentina.

Uma das obras que percorre o país inteiro é o Dicionário Jurídico da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.

Othon Sidou foi Conselheiro Federal da OAB entre os anos de 1975 e 1987; também foi diretor-tesoureiro, presidente da 3a câmara da OAB.

Para o professor e jurista cearense Paulo Bonavides, em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, José Maria Othon Sidou foi um dos maiores juristas contemporâneos do Brasil. "Sem dúvidas ele foi um homem de iniciativa, fecundo e exerceu uma forte liderança quando fundou a Academia Brasileira de Letras Jurídicas e escreveu clássicos jurídicos"

Sidou ainda desenvolveu carreira como jornalista e professor. Recebeu inúmeras condecorações de países sul-americanos e europeus. Viúvo, não tinha filhos. Era irmão da advogada Wanda Sidou

Academia

A ABLJ foi fundada em março de 1974 e iniciou suas atividades no ano seguinte. A missão da academia é zelar pela pureza do idioma pátrio na literatura jurídica, acompanhar a evolução do pensamento jurídico universal e contribuir para a sua construção, congregando cordialmente, em torno desse ideal, juristas de todo o Brasil.

Para ser eleito titular e ocupar uma cadeira, o candidato deverá ser brasileiro e residir no Brasil, possuir o título de bacharel ou doutor em Direito, ser autor de livros jurídicos que revelem contribuição ao aprimoramento do Direito e da língua nacional e obter a maioria absoluta dos votos do colégio acadêmico, isto é, a metade e mais uma das cadeiras efetivamente ocupadas.

A importância da instituição pode ser medida pelos nomes que dela participaram formando seu patrimônio intelectual : Pontes de Miranda, Goffredo Telles Jr., César Salgado, Afonso Arinos, Alfredo Buzaid, Limongi França, Orlando Gomes, Pinto Ferreira, Miguel Reale, Othon Sidou, Arnaldo Sussekind, Nelson Saldanha, Cesarino Junior, Ives Gandra Martins, José Frederico Marques, entre outros.

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