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Marechal Floriano Peixoto - ex-Presidente do Brasil

Da Redação

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Atualizado em 28 de junho de 2007 12:44


Baú migalheiro

Há 112 anos, no dia 29 de junho de 1895, faleceu, aos 56 anos, decorrente de uma esclerose hepática, Marechal Floriano Peixoto, primeiro Vice-Presidente e segundo Presidente do Brasil. Governou de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894.

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Floriano Vieira Peixoto

Marechal Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 - Barra Mansa, 29 de junho de 1895) foi um militar e político brasileiro. Primeiro Vice-Presidente e segundo Presidente do Brasil, governou de 23 de Novembro de 1891 a 15 de Novembro de 1894.

Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió (Alagoas) numa família pobre, foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto estudou a escola primária em Maceió (Alagoas) aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro e matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara.

Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861 . Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente. seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas.

Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política, como presidente da província de Mato Grosso , passando alguns anos como ajudante-geral do exército. Em 1889 assumiu a vice-presidência de Deodoro da Fonseca, e dois anos depois viria a assumir a presidência com a renúncia do marechal Deodoro.

Alegoria referente à eleição presidencial de 1891Seu governo sofreu grande oposição de setores conservadores, como a publicação do Manifesto dos 13 generais.O apelido de "marechal de ferro" era devido a sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com determinação ao debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república do Brasil. Entre estas, a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, chefiada pelo Almirante Saldanha da Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, ambas com apoio estrangeiro. A vitória de Floriano sobre essa segunda revolta gerou a mudança de nome da cidade de Nossa Senhora de Desterro, para Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.

Floriano Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894 a Prudente de Morais, vindo a morrer um ano depois, em sua fazenda. Em seu governo determinou a reabertura do congresso e o controle sobre o preço dos gêneros alimentícios de 1ª necessidade e os aluguéis. O culto à personalidade de Floriano - o florianismo - foi o precursor dos demais "ismos" da política do Brasil: o getulismo, o ademarismo, o janismo, o brizolismo e o malufismo, segundo a tradição política brasileira de reunir correntes políticas mais em torno de homens do que de idéias.

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