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Resultado do Sorteio de obra "Caminhos Tortuosos da Advocacia"

Da Redação

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Atualizado em 29 de novembro de 2007 09:34


Sorteio de obra

Migalhas tem a honra de realizar o sorteio da obra "Caminhos Tortuosos da Advocacia" (Editora LTr - 255 p.), escrita e gentilmente oferecida pelo advogado Elias Farah.

Sobre a obra :

A inviolabilidade dos atos e manifestações do advogado no exercício da profissão; a sua indispensabilidade na administração de justiça, a imunidade judiciária assegurada para sua mais destemida e profícua atuação; a liberdade necessária no cumprimento eficaz do seu relevante munus público; a independência com que deve e precisa escolher os caminhos técnicos e científicos para a defesa e aplicação do direito e o prestígio e elevada importância da sua presença na sociedade como fator de garantia da ordem legal, constituem os aspectos predominantes sobre os quais o Autor tece reflexões. Muitas vezes a análise é convincentemente envolvente de outras facetas da atividade advocatícia, como forma de despertar o interesse do leitor advogado, tanto para as vicissitudes profissionais, que sempre enfrenta, como para o engrandecimento e defesa da dignidade do nobre sacerdócio advocatício. Poucas vezes, como neste livro, tais temas foram abordados com tal franqueza. O propósito é cutucar dúvidas e instigar construtivamente a polemização do assunto. O objetivo final, entretanto, é contribuir para que sejam atenuados os dissabores que afligem a atividade dos profissionais do direito no pretório e preservar, quanto possível, a sua grandeza histórica, social e política.

Um caleidoscópio de luzes variadas sobre a atividade do advogado. Um precioso frasco de pílulas da ética à filosofia do pragmatismo à teoria, das asperezas do dia-a-dia às angustias da metafísica, eis como se pode definir este livro. Tem oitenta tópicos principais, com inúmeras subdivisões, abarcando desde a imunidade penal na discussão de injúria assacada no curso do processo, até a crise no tratamento da língua portuguesa, conseqüente de deficiências do ensino. Agita todos os temas da atividade, do relacionamento, do estudo e da atuação advocatícia, podendo ser aberto em qualquer página, como certas obras religiosas, que sempre se encontrará alguma ponderação sobre os assuntos de interesse do advogado e de seus clientes, com a firme definição do que pensa Elias Farah a respeito.

Não importa que se concorde ou se discorde: a firmeza da exposição suscita, no mínimo, novas idéias, novos desenvolvimentos a respeito dos assuntos tratados.

Se fossem trabalhados por alguém cujo conhecimento da advocacia fosse menos profundo que o de Elias Farah, poderia resultar num recorte heterogêneo de situações desconexas.

Há, em cada parágrafo, a preocupação de Farah com a visão filosófica do porquê e dos fins da atividade advocatícia. A contar do quinto capítulo, quando começa a cuidar da liberdade de postulação, mostra outro dos aspectos positivos de seu tratamento: reconhece os momentos em que a conduta do profissional se afasta dos preceitos éticos que a devem orientar. É assim quando verbera o abuso do direito de demandar. Em mais de um passo assinala deslizes, critica comportamentos sempre entremostrando preocupação orientadora no sentido do aprimoramento.

Neste fim de milênio, em que o Brasil debate a reforma do Judiciário, são imperdíveis os textos sobre o aperfeiçoamento da Justiça (XL), a dignidade da magistratura ( XLI, XLVI) e o papel dos advogados como construtores da civilização, do direito e de seu compromisso com a sociedade.

Embora voltado para o advogado, o livro traz uma nota que destaco por último: pode ser lido pelos leigos, distantes das profissões jurídicas, porque sempre encontrarão avaliações ponderadas a respeito de fatos que, em verdade, estão no dia-a-dia de todos os cidadãos.

Sobre o autor :

Elias Farah, advogado radicado em São Paulo, é natural da cidade de Guaxupé, Minas Gerais. Ainda jovem mudou-se em definitivo para a cidade de São Paulo, onde fez o "curso clássico" no tradicional Colégio Paulistano, para após ingressar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, de cuja tradicional Academia de Letras foi presidente, ocasião em que publicou o livro "Na Academia", com palestras proferidas quando no cargo. Durante sua vida acadêmica foi presidente da Juventude Musical Brasileira, então criada pelo renomado maestro Eliasar de Carvalho. Foi um dos fundadores do Centro de Oratória Rui Barbosa, no qual foi presidente em várias gestões. Fundou o Centro Ortodoxo da Juventude, no qual exerceu todos os cargos da Diretoria, tendo sido eleito, por duas vezes, seu presidente. Durante os anos de 1951 a 1971 foi Secretário de Assuntos Brasileiros do Consulado Geral do Líbano em São Paulo. Em 1960 participou da fundação do prestigiado Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, do qual é até hoje advogado chefe do seu departamento jurídico. Foi presidente, em duas gestões, da Associação dos Advogados de Pinheiros, em São Paulo. Foi também presidente, em duas gestões, da 93a Subseção de São Paulo, da Ordem dos Advogados do Brasil, e durante os anos de 1990 a 1997, foi membro do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo, com dezenas de pareceres sobre ética profissional publicados em vários volumes editados pela OAB de São Paulo, e várias palestras proferidas em diversas faculdades de direito da Capital e interior. Nos últimos 15 anos de ativa militância, Farah publicou cerca de 400 (quatrocentos) artigos, sobre temas políticos, sociais e jurídicos nos jornais DCI e Diário do Comércio e revistas. Elias Farah é titular do escritório "Advocacia Elias Farah - Advogados Associados", em São Paulo, que presta assessoria jurídica empresarial a empresas de médio e grande porte. É hoje Diretor da Diretoria Plena da "Associação Comercial de São Paulo", tendo sido presidente do seu "Conselho Jurídico". É também conselheiro do centenário "Instituto dos Advogados de São Paulo", de cuja revista é permanente colaborador.

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 Resultado :

  • Marcos Rogério Ferreira Patrício, advogado em Aracruz/ES

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