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OAB/SP quer busto de bronze de Waldir Troncoso Peres no TJ/SP

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, oficiou ao TJ/SP solicitando a intronização na Sala do Tribunal do Júri daquela Corte do busto de bronze do advogado criminalista, Waldir Troncoso Peres, falecido aos 85 anos, no último dia 13/4.

Da Redação

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Atualizado às 07:42


"Príncipe dos Criminalistas"

OAB/SP quer busto de bronze de Waldir Troncoso Peres no TJ/SP

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, oficiou ao TJ/SP solicitando a intronização na Sala do Tribunal do Júri daquela Corte do busto de bronze do advogado criminalista, Waldir Troncoso Peres, falecido aos 85 anos, no último dia 13/4.

"A homenagem destina-se a este que é considerado o maior advogado do Júri de todos os tempos, especialmente pela sua magnífíca oratória, e para que seu trabalho seja conhecido e perpetuado pelas futuras gerações de operadores do Direito", explica D'Urso.

O busto de bronze será confeccionado pela OAB/SP que em contato com o sócio de Troncoso Peres, Ermenegildo Cossi Neto e da família do advogado, está avaliando a foto que servirá de modelo para a peça de bronze.

Para o presidente da OAB/SP, Waldir Troncoso Peres, inspirou sua opção pelo Direito Penal e enverga o título de "Príncipe dos Criminalistas" por merecimento.

Em sua vitoriosa trajetória profissional escreveu seu nome entre os grandes criminalistas brasileiros, como Evaristo de Moraes, Dante Delmanto, Raimundo Paschoal Barbosa e Manoel Pedro Pimentel. "Estes advogados transformaram a Advocacia Criminal em arte, a assegurar que ninguém é indigno de defesa por mais odioso que seja o crime", pontua D'Urso.

Waldir Troncoso Peres nasceu em Vargem Grande do Sul, filho de agricultor espanhol, que aos 16 anos foi morar em São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, graduando-se em 1947. Fez fama como advogado criminalista.

Afirmava que se o cliente cometesse um crime, seria defendido por ele. Se cometesse o segundo, também. Mas se cometesse o terceiro, não o defenderia mais, para não parecer que era "profissional do crime". Para Waldir Troncoso Peres, "o advogado deve acreditar no que faz e ir para o Júri com a convicção de que o homem necessita de defesa, porque o valor supremo, do qual todos os outros dependem, é a liberdade".

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