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TJ/CE quer engajamento da sociedade para trazer restos mortais de Clóvis Beviláqua ao Ceará

"Não podemos abdicar do direito de trazer ao Ceará aquele que foi a figura mais importante do cenário jurídico do Brasil". Com essas palavras, o desembargador Ernani Barreira Porto, chefe do Poder Judiciário estadual, defendeu o traslado dos restos mortais de Clóvis Beviláqua, da cidade do Rio de Janeiro para Fortaleza, onde será construído um mausoléu em homenagem ao jurista.

Da Redação

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Atualizado às 09:18


Homenagem

TJ/CE quer engajamento da sociedade para trazer restos mortais de Clóvis Beviláqua ao Ceará

"Não podemos abdicar do direito de trazer ao Ceará aquele que foi a figura mais importante do cenário jurídico do Brasil". Com essas palavras, o desembargador Ernani Barreira Porto, chefe do Poder Judiciário estadual, defendeu o traslado dos restos mortais de Clóvis Beviláqua, da cidade do Rio de Janeiro para Fortaleza, onde será construído um mausoléu em homenagem ao jurista.

Segundo Ernani Barreira, a iniciativa é de extrema importância, mas, para obter êxito, terá de contar com o apoio de toda a sociedade cearense. "Com a participação direta de estudantes, intelectuais, jornalistas, estudiosos de Direito, entre outros colaboradores, pretendemos convocar a sociedade para que, juntos, possamos conseguir o traslado dos restos mortais desse grande mestre e também os de sua mulher, dona Amélia Carolina de Freitas", afirmou.

O mausoléu em homenagem a Clóvis Beviláqua, que no próximo dia 4 de outubro completaria 150 anos de nascimento, fará parte do Museu do Judiciário Cearense, a ser construído no antigo Palácio da Justiça, localizado na rua Barão do Rio Branco, 1200, no Centro de Fortaleza.

Recentemente, o projeto de criação do Museu recebeu apoio da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Ceará e da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza, através dos empresários Honório Pinheiro e Francisco Freitas Cordeiro. "Outras instituições são muito bem-vindas. Diretórios acadêmicos, partidos políticos, clubes de serviço, universidades, jornais, enfim, todos que tem consciência da importância de Clóvis Beviláqua e da Justiça do Ceará devem se engajar nessa corrente", destacou Ernani Barreira.

Os recursos para a construção do Museu estão estimados em R$ 4 milhões e serão obtidos através de incentivos proporcionados pela Lei Rouanet (clique aqui). De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, a empresa Telemar irá alocar os recursos para que a obra seja realizada. "A partir da aprovação do projeto que ensejará a captação dos recursos, o museu deverá ser finalizado em um prazo de oito meses".

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Leia mais

  • 29/9/09 - 150 anos do nascimento de Clóvis Beviláqua - clique aqui.

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