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TJ/SP - Palácio da Justiça expõe obras de artistas magistrados

Na tarde de ontem, 4/11, foi inaugurada, no Salão dos Passos Perdidos do TJ/SP, uma exposição de arte com obras dos semifinalistas do prêmio "A Arte da Magistratura". O prêmio é uma realização da Academia Paulista de Magistrados e do Jornal da Justiça e tem como instituições parceiras o TJ/SP, o TRF da 3ª região, os tribunais regionais do trabalho da 2ª e 15ª regiões, além da Escola Paulista da Magistratura e da Associação Paulista de Magistrados.

Da Redação

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Atualizado às 09:07


Exposição

TJ/SP - Palácio da Justiça expõe obras de artistas magistrados

Na tarde de ontem, 4/11, foi inaugurada, no Salão dos Passos Perdidos do TJ/SP, uma exposição de arte com obras dos semifinalistas do prêmio "A Arte da Magistratura". O prêmio é uma realização da Academia Paulista de Magistrados e do Jornal da Justiça e tem como instituições parceiras o TJ/SP, o TRF da 3ª região, os tribunais regionais do trabalho da 2ª e 15ª regiões, além da Escola Paulista da Magistratura e da Associação Paulista de Magistrados.

A exposição traz 39 obras de artes plásticas (pintura, fotografia e escultura) escolhidas numa etapa inicial de seleção. A comissão julgadora foi composta por magistrados. O prêmio abrange também outros ramos da arte, como a literatura e a arquitetura. Esta é a primeira edição do prêmio e estão concorrendo a ele magistrados do TJ/SP e dos tribunais do trabalho do Estado de São Paulo. Magistrados federais de todo o país também participam. Foram mais de 170 os trabalhos inscritos e os vencedores serão escolhidos em março de 2010.

O desembargador Heraldo de Oliveira Silva, presidente da Academia Paulista de Magistrados, foi quem abriu o evento. Segundo ele, o objetivo do prêmio é incentivar a prática da arte como agente anti-estresse no exercício da magistratura. "A rigidez da sociedade moderna convencionou a divisão do trabalho como fator determinante para a eficiência profissional. As pessoas estão cada vez mais especializadas e individualizadas. A arte é uma forma de resgatar a totalidade da pessoa", disse o desembargador, acrescentando que "todo magistrado é um artista da ciência jurídica", mas que "alguns vão além".

Também estiveram presentes ao evento o desembargador Antonio Carlos Viana Santos, presidente da Seção de Direito Público do TJ/SP e diretor cultural da Academia; a desembargadora Maria Cristina Zucchi (TJ/SP) e o jornalista Luiz Maurício, editor do Jornal da Justiça.

Os desembargadores Heraldo Silva e Viana Santos e o jornalista lembraram que a idéia do prêmio foi do colega Luiz Stefanini, desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e diretor secretário da Academia. Luiz Maurício afirmou que o prêmio preenche uma lacuna existente no país referente à revelação de magistrados artistas. "O objetivo da exposição é mostrar o homem que há por trás da toga", disse.

O desembargador Viana Santos, que foi um dos membros da comissão julgadora, também falou sobre a importância da iniciativa: "O juiz não é só processo, processo, processo. Esta foi uma oportunidade para que extravasassem seus pensamentos e sua arte". Ele contou que algumas crônicas que concorrem ao prêmio de literatura dizem respeito justamente à vida estressante do magistrado.

A primeira edição do prêmio foi considerada um sucesso por seus idealizadores. Por esse motivo, na próxima edição poderão concorrer a ele todos os magistrados (juízes, desembargadores e ministros) do país. Também poderão participar magistrados portugueses e estadunidenses.


Discurso de abertura da exposição


Desenlace da fita inaugural 

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