STF

17/11/2017
João Batista Camargo Filho

"Nunca em tempo algum, o STF foi, como agora, formado por ministros descompromissados com os anseios da sociedade. Nunca em tempo algum o STF através de seus ministros agiu, como age agora, sorrateiramente em prejuízo ao legítimo Estado Democrático de Direito em manifesta afronta à ordem social e aos ditames da CF. Nunca em tempo algum ministros do STF se ligaram às claras e às escondidas com políticos detentores de denúncias de corrupção formulada pelo Ministério Público ou pela imprensa nacional e internacional. Nunca em tempo algum a impunidade se mostrou tão às claras no STF, como no atual corpo de ministros e vale recordar o fato de que enquanto o juiz Federal dr. Sérgio Moro proferiu mais de cem sentenças condenatórias contra os bandidos de colarinho branco no âmbito da Lava Jato, a Corte Suprema brasileira nada, ou quase nada proferiu, aliás, tem obstruído a magnífica prestação jurisdicional dos juízes de primeira instância e formalmente se posicionado contra a sociedade, sempre, ou quase sempre contrário ao bom entendimento do Direito. Nunca em tempo algum o STF se mostrou como agora, afrontoso contra a sociedade em proveito dos criminosos. Nunca em tempo algum o STF se mostrou tão contraditório e prestativo aos anseios dos criminosos de colarinho branco em detrimento da vontade popular que gritam e exigem pela prisão destes bandidos e se comprova pela discussão atual de seus ministros em pretender revogar a sua decisão anterior de que a condenação de segundo grau seja passível da interposição execução da pena. Isto, sabendo que quase a totalidade dos recursos interpostos são inadmitidos em razão da reavaliação das provas, ou seja, ferindo a isonomia das questões outras pautadas a seu julgamento que 99,9% morrem no nascedouro pela afronta às suas súmulas que não admitem reavaliação das provas. Deste modo, conclamo com o devido respeito, a que os senhores (as) ministros (as) acordem deste sono maléfico aos interesses da sociedade que pagam seus altíssimos salários, abandonem seus julgamentos políticos e passem a analisar e julgar as questões judiciais que estão sendo levadas à sua apreciação em conformidade com o Estado Democrático de Direito pautado na Constituição Federal e legislações esparsas aplicadas na espécie. O povo já está saturado de ver as cenas de baixarias nas discussões provocadas pelo ministro Gilmar Mendes e outros ministros que de forma vil envergonha o Brasil no plano internacional. Chega!"

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