Poupança

22/11/2017
Alexandre de Macedo Marques

"Afinal, em que ponto estão os esforços da AGU de conciliar os interesses dos poupadores da poupança, credores dos expurgos, com a má-fé da Febraban? É evidente que a Febraban age com má-fé na negociação. Diante da possibilidade de perder a pendenga no Supremo, e ter de pagar o total do devido a cada poupador, aceitou negociar. As coisas correram até que em duas ou três oportunidades, foi anunciada a iminência do fechamento de um acordo. Mas a má-fé dos bancos (não fossem banqueiros) prevaleceu; a cada passo em que um acordo razoável parecia possível, vinham com novas e irrazoáveis exigências. Tipo, só receberiam os poupadores que fossem membros de associações e tivessem entrado em ações coletivas. E na última propunham descontos imorais. Como já estava na mesa de discussão desconto de 10 a 20%, suponho que os bandidos almejavam algo acima de 30%. Esse impasse já está durando quatro semanas e nenhuma notícia nos chega. Pergunto, se diante da reiterada má-fé da Febraban, não está na hora do Supremo, sacudir a sujeira e as traças que ornam as becas e cabeças dos senhores ministros e dar uma solução final ao assunto? Ou a AGU vir a público denunciar a má-fé da Febraban e tomar a iniciativar de patrocinar uma solução judicial?"

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