Vaquejada

7/5/2018
Mano Meira

"Da vaquejada ao rodeio
(Na visão de algum campeiro xucro)

Chegou o gado e o cavalo
Trazidos pelo jesuíta...;
Na nossa Pampa bendita
Pro índio foram um regalos
De potreadas entre embalos
De guampas, potros e espora,
Que até o duende Caypora,
Entrou nessa diversão,
Que hoje já é padrão
Por todo o Brasil a fora!

Por ser herança ancestral
Que vem dos tempos da taba,
Não proíbam a vaquejada
Da tradição nacional,
Pode ser que algum bagual
Com pinta de gavião moro,
Queira botar um escoro
Em tais leis de proibição,
Pode ser que até o facão
Venha riscar algum couro!

E não venham proibindo
Ao gaúcho bagualão,
O churrasco, o chimarrão
E a gineteada gaúcha,
E ainda, "a lo mais, cuê pucha"!
O tiro de laço em torneios,
Nas diversões barbarescas
Dos nossos equestres rodeios (Migalhas 4.348 - 3/5/18 - "Vaquejada" - clique aqui)!"

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