Saúde

16/7/2018
Sérgio Furquim

"O ser humano é tratado como mercadoria. Ter acesso a um dos melhores planos de saúde hoje em dia não lhe dá garantia de bom atendimento em caso de internação. Os planos de saúde só são úteis para realização de consultas médicas, serviço este que é razoavelmente satisfatório se o usuário tiver paciência de enfrentar a fila e o descaso no atendimento. Caso você ou algum de seus familiares venha a precisar de uma internação (em quarto/enfermaria ou UTI), alguns hospitais passa a tratar você como uma mercadoria. Durante a internação o custo para o hospital é alto, o que acaba por apressar a alta do paciente. A UTI só é utilizada nos casos de muita emergência, mas para que o paciente possa usufruir desta internação a família tem que estar atenta junto à direção do hospital. Nos casos em que o paciente está em estado terminal sua internação é negada e ele é liberado para voltar à sua residência, sob a alegação de que este procedimento adotado é o normal. Você paga caro pelo plano de saúde, mas na hora em que você mais precisa é tratado como mercadoria. O hospital conveniado procura reduzir ao máximo os gastos com os pacientes para levar vantagem. O governo deveria investir mais na saúde para beneficiar os mais necessitados, mas não investe, aliás tira recurso da saúde para garantir os gastos com mordomias. A população deveria bater na porta do Judiciário solicitando que os recursos para saúde não sejam desviados, já que o Judiciário vem interferindo nos atos governamentais. O Judiciário deve intervir na saúde e confiscar os recursos para que sejam gastos com transparência e que os pacientes sejam atendidos com dignidade nos hospitais, pronto-socorro e UBS. Isto serve para os municípios, Estados e União. O povo tem que protestar pelos seus direitos. Pagamos 35% de imposto para o governo e não recebemos nem 1% de benefício. Vamos protestar."

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