Exame de Ordem 22/2/2019 Levi Santos da Silva "Particularmente penso que este movimento que passa a exigir o fim do exame de Ordem não passa de pura falácia (Migalhas 4.488 – 26/11/18 – "Novidade?" – clique aqui). Vejamos: art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes; XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (a lei não pode ser injusta ao ponto de beneficiar certas categorias profissionais em detrimento de outra) neste caso poderia ter qualquer outra denominação com intuito de enganação exceto lei. Então porque só o bacharel em Direito deve ser submetido a um exame que não garante a sua capacidade de exercício, apenas prova que ele deu o máximo de si com a finalidade de ter aproveitamento no exame, porem não garante sua capacidade de direcionar a lide para que haja uma Justiça real. Sabemos que mesmo com aprovação no exame de Ordem existem muitos advogados causando barbaridades abandonando clientes e, causando prejuízos morais e financeiros, e que a OAB esta pouco se lixando porque na verdade quem fica no prejuízo é o cliente. De que vale bens e valores materiais quando o bem maior é a vida, no entanto não se exige exame para a classe dos médicos, engenheiros que constrói edifícios vultuosos, arquitetos, odontólogos entre outros que saem da faculdade com seu diploma e já aptos ao exercício regular da profissão. Que mistério é este que só para ao bacharel em Direito deve ser exigido o exame de capacidade profissional pela OAB, até onde se sabe quem pode avaliar o potencial do estudante é o MEC. O que se espera deste país é que seus cidadãos sejam tratados com igualdade, dignidade e Justiça. Caso contrário esta balbúrdia de fim de exame de Ordem não viria se alastranto por anos e anos sem solução. A Justiça deve ser linear para todos e não para beneficiar cursinhos e exames da Ordem com provas sem qualidade na elaboração. Isto sem contar que não tem qualquer relação em ficar cinco horas confinados em uma sala com a finalidade de participar de um concurso, quando deveria o profissional ter a mente e capacidade livre para elaborar uma peça sem qualquer tipo de pressão sobre ele, que aliás deveria está focado apenas nos problemas apresentado por seu cliente. Fim da prova da Ordem sim, engodo não." Envie sua Migalha