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O juiz e a emoção - Aspectos da Lógica da Decisão Judicial

Participe do sorteiro de três exemplares da obra

Da Redação

terça-feira, 9 de setembro de 2003

Atualizado em 3 de setembro de 2003 14:19

Sorteio de obra

Migalhas

sorteia três exemplares da 2ª edição da obra "O juiz e a emoção - Aspectos da Lógica da Decisão Judicial", oferecida pela autora Lídia Reis de Almeida Prado.

O Direito é um universo multifacetado e, por isso, exige de quem quiser explorá-lo sem unilateralismo, além da experiência e do conhecimento técnico, a disponibilidade para o exame de suas influências psíquicas, sociais, econômicas, religiosas e históricas, entre outras.

Este livro, compatível com uma tendência da Filosofia do Direito do século XX, que salienta o papel do juiz na elaboração jurídica, estuda os reflexos sobre a sentença dos atributos do mundo interno do magistrado, em especial daqueles relacionados com a sensibilidade, a criatividade e a emoção. Tem um predicado próprio das obras interdisciplinares: é panorâmico, ou seja, apresenta uma abrangência geral. Além disso, como também é típico dessas obras, requer uma postura de humildade perante o mistério do saber em sua unidade essencial.

A autora empenhou-se em ficar próxima das formulações da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, mas devido à imposição da especificidade do tema, também recorreu a comentários e a versões inovadoras de doutrinadores pós-junguianos. Esses doutrinadores participam de uma mesma perspectiva da mente e sua presença é constante neste livro. Aliás, já afirmava Jung que há necessidade de muitas ampliações teóricas para ser possível delinear até um grosseiro entendimento da complexidade do universo psiquíco.

Esta obra deve ser entendida como um instrumento a mais para a compreensão de dois fenômenos básicos, a prestação jurisdicional e a correlação entre as características psicológicas do magistrado e a decisão judicial.

Sobre a autora diz Renato Nalini (que elaborou o prefácio): "a sua dupla formação -- Filosofia do Direito e Psicologia, fê-la navegar por mares do conhecimento, quase sempre separados por uma enorme ilha de ignorância recíproca. Contemplou o Direito com o olhar extra disciplinar da Psicologia e a Psicologia com vezo de jurista.Essa é a postura desejável para quem pretenda solucionar problemas". A respeito do livro Nalini assim se pronunciou: "precisa ser lido pelos futuros juízes, por todos aqueles que se sentiram inclinados a um dia julgar o seu próximo. Mas também pelos que têm a responsabilidade de prover os cargos vagos nas várias magistraturas e, finalmente, por todos os democratas."

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Ganhadores:

Danilo Fortunato, do escritório Zulzke, Mascaro de Tella Advogados Associados.

Leonardo Lima Albuquerque, do escritório O'Dwyer, Oliveira & Leite Advogados Associados.

 

 João Batista Ribeiro, do TRF/1a Região, Minas Gerais