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Justiça Federal

TRF-2 tenta antecipar eleição para presidente da Corte

Nome cotado para o cargo é o do desembargador Reis Friede.

Da Redação

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Atualizado às 08:58

Membros do TRF da 2ª região, com sede no Rio de Janeiro, deverão se reunir na quinta-feira, 8, para discutir uma possível antecipação das eleições que definirão o próximo presidente da Corte, que assume o cargo em abril de 2019.

O pleito está previsto para o dia 6 de dezembro. A movimentação seria visando à eleição do desembargador Federal Reis Friede, professor que há décadas se dedica ao estudo de "assuntos militares e de relações internacionais".

Em seu blog, é possível ter acesso ao extenso currículo. Estudioso de polemologia e estratégia militar, Friede é graduado em Ciências Jurídicas (UCAM), e também bacharel em Administração (UCAM), Engenharia (UERJ/USU), Arquitetura (USU) e Economia (UFRJ). É doutor em Direito Político pela UFRJ, e mestre em Direito pela Universidade Gama Filho.

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Foi homenageado com uma série de condecorações e medalhas militares, da aeronáutica, marinha, polícia militar, além de bombeiros, Ministério da Defesa e outros.

Atualmente, Friede é professor permanente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Local - MDL do Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM, professor conferencista da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e desembargador do TRF da 2ª região, atuando principalmente nos seguintes temas: estado, soberania, defesa, processo e meio ambiente.

Diplomado pela Escola Superior de Guerra (ESG) e pela Escola de Comando do Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR), proferiu inúmeras palestras e conferências, no Brasil e no exterior, sobre temas jurídicos e de estratégia internacional.

Seu primeiro livro, O Poderio Americano e a Política de Defesa dos EUA 79/80, foi publicado em 1979. No ano seguinte, lançou O Poderio Soviético e a Política de Defesa de Moscou.

Ele também serviu como consultor de um trabalho monográfico junto à Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR) sobre a Criação de uma Força Aeroestratégica no Brasil, o que lhe rendeu um posterior convite para cursar aquela Escola, na excepcional qualidade de civil, o que foi feito no ano de 1982.

Em 1980 lançou, ainda, As Multinacionais e o Impacto do Poderio Brasileiro no Ambiente Internacional, no qual defendia uma inédita (e ampla) integração econômica e militar sul-americana, ao mesmo tempo em que analisava aspectos importantes associados à transnacionalização do capital brasileiro e internacional.

Em 1986, foi aprovado em primeiro lugar para o concurso do Ministério Público. Atuou como promotor até 1988, quando, aos 25 anos, ingressou na carreira de juiz Federal, tendo sido posteriormente promovido, por antiguidade, a desembargador Federal em 2004.

O magistrado foi vice-presidente do TRF-2 no biênio 2015-2017.

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