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Gigante do aço chinesa fará usina no Brasil com CVRD

A gigante chinesa produtora de aço Bao Steel e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) anunciaram que assinaram um protocolo de intenções para a construção de uma usina siderúrgica, que fabricará chapas de aço no estado do Espírito Santo. A usina terá capacidade de produção de 5 milhões de toneladas anuais e estará localizada no pólo industrial de Anchieta. A produção será direcionada aos mercados externo e interno.

Da Redação

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Atualizado às 08:52


Siderúrgica

Gigante do aço chinesa fará usina no Brasil com CVRD

A gigante chinesa produtora de aço Bao Steel e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) anunciaram que assinaram um protocolo de intenções para a construção de uma usina siderúrgica, que fabricará chapas de aço no estado do Espírito Santo. A usina terá capacidade de produção de 5 milhões de toneladas anuais e estará localizada no pólo industrial de Anchieta. A produção será direcionada aos mercados externo e interno.

Ainda não foram divulgados os custos, nem a exata porcentagem societária de cada empresa na iniciativa.

Mas, segundo a Vale, o novo investimento faz parte da sua estratégia de deter participações minoritárias em siderúrgicas, para de expandir a demanda por minério brasileiro e promover a indústria nacional.

Originalmente a usina deveria ser construída em São Luís, no Maranhão, mas a assessoria de imprensa da Vale confirmou a agências que o anúncio do investimento no Espírito Santo significa que estão suspensas as conversas com o Maranhão.

O investimento está sendo redirecionado ao Sudeste depois de inúmeros problemas burocráticos e políticos terem atrasado a construção da usina no Norte.

Problemas no Maranhão

Desde a virada do milênio, a Vale e a Bao Steel têm alimentado planos de explorar em conjunto o setor siderúrgico no Brasil, através de diversas iniciativas.

Na ocasião da visita do presidente Lula à China, em maio de 2004, as duas empresas chegaram a assinar um contrato de US$ 2,5 bilhões (R$ 4,6 bilhões) para a construção de uma unidade em São Luís com capacidade de produção de 4,1 milhão de toneladas ao ano.

Um dos principais entraves na realização da obra foi a liberação do terreno. O governo do Maranhão demorou mais de três anos nas diversas etapas do trâmite para consentir a construção da siderúrgica.

Houve também uma forte resistência de ambientalistas, que defendiam que uma usina poluiria o meio-ambiente e elevaria a temperatura da região.

Apesar de não ter sido concretizado, o projeto no Maranhão chegou a consumir mais de US$ 16 milhões (R$ 30 milhões) em levantamentos demográficos e estudos de impacto social.

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Fonte: BBC Brasil

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