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Cenário - 5.9.18

FSB Inteligência

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Atualizado às 08:43

O timing político de Lula, definitivamente, não é o mesmo de parte da militância petista.

Enquanto o ex-presidente orienta o posicionamento de câmeras para que o melhor ângulo de sua retirada das eleições seja captado - ato previsto para o dia 11 -, correligionários históricos não escondem a irritação.

Para quem tiver tempo e curiosidade, basta zapear por sites e blogs simpáticos ao PT.

Na internet, o silêncio resignado e respeitoso canalizado a Lula vem sendo substituído por análises que apontam fragilidades na estratégia de deixar o tempo passar.

O pragmatismo que marcou a era PT no governo começa a tomar forma entre apoiadores.

A preocupação está no fato de que Fernando Haddad terá menos de um mês para cativar o eleitor, apresentar-se a quem ainda não o conhece e "dobrar" os radicais.

Haddad não teve ainda (e não está claro se terá!) chance de imprimir sua própria marca à campanha.

E segue flertando com os riscos da obediência.

Voto baiano

Não... não é o 'Andrade'

Jaques Wagner engrossa as fileiras dos que alertam, há semanas, para as consequências da indefinição da chapa petista.

Candidato ao Senado pela Bahia, tem gastado saliva e sola de sapato para explicar ao eleitorado o que está acontecendo.

É autor, por exemplo, da rima 'Haddad/Felicidade', repetida para firmar o nome do colega petista nos redutos baianos onde o ex-prefeito de São Paulo ainda é conhecido como 'Andrade'.

Na TV e no rádio

O tom de Alckmin

A propaganda tucana continua mirando Jair Bolsonaro (PSL), apelando agora para o senso de responsabilidade do cidadão.

Questão racial

As cotas e o economista

O economista Eduardo Giannetti, um dos mais importantes estrategistas da campanha de Marina Silva (Rede), mergulhou em uma polêmica ao manifestar-se sobre o sistema de cotas e o modelo educacional do Brasil.

Movimentos organizados criticam Giannetti e cobram de Marina respostas às questões levantadas pelo assessor.

Segurança

Nova prisão Federal

A situação caótica do sistema prisional brasileiro impede, muitas vezes, que os órgãos judiciais de outros países concedam extradição de criminosos.

A alegação mais comum é que não são respeitadas regras mínimas de respeito aos direitos humanos.

Para se contrapor à retórica diplomática, o Ministério Público Federal agiu e conseguiu emplacar no projeto da quinta Penitenciária Federal (em Brasília) a ideia de uma ala destinada aos extraditados.

'Esforço concentrado'

A pauta e o tempo

A Câmara dos Deputados se livrou de algumas pendências e aprovou ontem acordos no âmbito do Mercosul que possibilitam a integração educativa e reconhecimento de diplomas de nível básico, fundamental e médio entre países do bloco e outros tipos de cooperação relativas à segurança pública e procedimentos de investigação criminal.

Calibragem

Realidade orçamentária

O presidente Michel Temer alterou o montante de fixação de despesas do Bolsa Família para 2019.

A primeira versão da LOA previa apenas metade das estimativas de 2018.

Agenda

Museus - O presidente Michel Temer terá hoje mais uma reunião para discutir a tragédia do Museu Nacional. Participam representantes da Febraban, Ibram, Ministério da Cultura e BNDES.

Constituição - O ministro do STF Dias Toffoli lança hoje o livro "30 anos da Constituição Brasileira".

Endividamento - A Confederação Nacional do Comércio divulga hoje o resultado da pesquisa sobre Endividamento e Inadimplência do Consumidor.

Sabatina 1 - João Amoêdo, do Novo, é o entrevistado de hoje da série do G1 e da CBN de sabatinas com candidatos à presidência.

Sabatina 2 - Folha, UOL e SBT reservam espaço hoje ao candidato do PT ao Planalto.

Entrevista - A EBC entrevista hoje, às 17h30, o candidato do Podemos à presidência, Álvaro Dias.

Nos jornais

Arrecadação - As renúncias tributárias, como desonerações e incentivos fiscais, terão um salto de R$ 23 bilhões em 2019 e vão atingir R$ 306,4 bilhões já no primeiro ano do próximo governo. (manchete de O Estado de S. Paulo)

Haddad - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. (todos os veículos)

PT - A propaganda do PT no rádio e na TV continua a defender a candidatura de Lula, barrada pelo TSE. Ao mesmo tempo, o partido começou a sinalizar a substituição do ex-presidente por Haddad. (todos os veículos)

Pesquisa - O Datafolha cancelou registro de pesquisa eleitoral nacional que seria realizada de 4 a 6 de setembro devido à decisão do TSE que rejeitou a candidatura do ex-presidente Lula.
 (todos os veículos)

Marina - Em sabatina promovida por Folha, UOL e SBT, Marina Silva (Rede) criticou rivais que "abrem a janela do promessômetro" em época de campanha, usando "discurso fácil" para atrair o eleitor. (Folha de S.Paulo e Valor Econômico)

Ciro - O presidenciável Ciro Gomes (PDT), durante a série Estadão-Faap Sabatinas, atacou o clima de polarização no Brasil e afirmou que a falta de projetos afundou PT e PSDB. (O Estado de S. Paulo)

Garotinho - Após a condenação pelo TRF-2 pelo crime de formação de quadrilha, o candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho (PRP) passa a cumprir os requisitos para ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. (todos os veículos)

Luz - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou aumento de R$ 1,9 bilhão nos encargos do setor e, assim, a taxa embutida na tarifa de energia passa de R$ 16 bilhões para R$ 17,9 bilhões em 2018. (manchete de O Globo)

Ativos - Empresas brasileiras estão vendendo participações acionárias no exterior para trazer recursos de volta ao Brasil. O volume dessas vendas que ingressaram no país atingiu US$ 13,6 bilhões de janeiro a julho. (manchete do Valor Econômico)

Indústria - O IBGE informou que a produção industrial brasileira recuou 0,2% em julho no comparativo com junho. Dez dos 26 ramos pesquisados tiveram queda. Em 2018, a indústria acumula alta de 2,5% até julho. (todos os veículos)

Câmbio - As principais moedas emergentes registraram nova rodada de desvalorização ante o dólar. Diante do real, a alta foi de 0,07%. A moeda americana fechou a R$ 4,155. (manchete da Folha de S.Paulo)