Programa Nacional de Direitos Humanos

12/1/2010
Alexandre de Macedo Marques

"Todo o cidadão de bom senso reconhece que o atual esquema de poder que domina o a União é constituído por várias tribos de ratazanas. Temos as predadoras patrimoniais, as oportunistas tipo batedor de carteiras, as roedoras sindicais, as dos pândegos 'bons companheiros' e tantas outras quantos forem os grupelhos em busca de boquinhas amenas, fim e maior vocação do PT e seus asseclas. Nesse episódio Plano Nacional de Direitos Humanos, chocado e parido pela dupla Genro- Vannuchi, emerge a dos guerrilheiros que tinham como objetivo instalar um regime cubano-comunista no Brasil e hoje se refestelam nas poltronas macias do poder PT-lulista. No tipo de confronto em que estiveram envolvidos não há piedade nem compaixão. Nem de um lado, nem de outro. É do jogo. Venceram em Cuba, perderam no Brasil. Pergunte-se o que aconteceu aos oponentes do seu modelo e ídolo Fidel Castro. E o que acontece até hoje. Pois esse grupelho, embriagado pela euforia do poder, pela impunidade oriunda do aparelhamento do Estado e a total anomalia presidencial, resolveu reescrever a Constituição nos pontos que atendiam às suas desmioladas concepções. Eis aí o Plano Nacional dos Direitos Humanos. Uma excrescência que o sr. Lula assinou e agora diz não saber do que se tratava. Não vou comentar as delirantes metástases ideológicas inseridas em nome dos Direitos Humanos. O Politburo que lhe deu forma, sob o comando do Ministro Tarso Genro e do exótico personagem Vanucchi, deve ser constituído por dementes. Só dementes, obcecados por uma ideologia morta mas insepulta, podem idealizar tal monte de sandices num regime democrático. À brasileira, mas ainda democrático. E para um gran finale a tão desgraçado espetáculo, junta-se um ridículo adendo. O nihil obstat de ninguém mais que o presidente do Conselho Federal da OAB, o advogado sergipano Cézar Brito. Não estamos num pais sério, com certeza."

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