Governo Lula

"O ilustrado migalheiro Alexandre de Macedo Marques dispensou-me o tratamento de Desembargador. Aposentei-me no cargo de Juiz de Direito da Capital. Minha formação em macroeconomia e finanças restringe-se à leitura de todos os colunistas e comentaristas que tenha tempo para ler e ver na TV, sempre fui interessado no assunto em razão de sua ligação íntima com os reais interesses da Nação. Tanto que embasei minha coluna no que afirmou o Dr. Gabriel Palma, Phd em Economia, Professor na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Bem como no valor de nossa dívida interna, que passou de R$ 600 bilhões quando consolidada pelo governo anterior englobadas as dívidas da União, Estados e Municípios, para os atuais R$ 1 trilhão e 500 bilhões, apesar de ocorrerem superávits primários orçamentários anuais,  à custa da carência de aplicações em Infra-estrutura, Educação, Saúde, Segurança. Lamentavelmente, há déficit nominal, em razão da 'conta juros pagos' aos banqueiros que, na visão do Ilustre migalheiro não estariam obtendo um lucro oito vezes maior do que no governo anterior, conforme os Balanços divulgados pela Imprensa especializada. Se todos os títulos emitidos pelo Tesouro não se encontram nas Carteiras dos Bancos, estes para administrarem os Fundos de Renda Fixa cobram dos poupadores  cerca de 4% de taxa de administração. Clovis Rossi, citei como autor da coluna 'Quem te viu, quem te vê', na qual relembrou as promessas palanqueiras de Lula, dentre elas a de que combateria os lucros dos banqueiros que ele afirmava eram exorbitantes. Sem prejuízo de que acrescentava que seria o exemplo de ética e de transparência no combate à corrupção, o que não encontra respaldo nas atuais apurações do TCU, do MP e, anteriormente, na convicção do Exmo. Procurador Geral da República (40). Saudações,"