Artigo - A onda tecnológica advocatícia 20/1/2010 Claudia Corrrêa "Caro, moderníssimo Alexandre, não sei a sua idade, mas vejo que todo esse afã , entusiasmo e essa voracidade pelo 'moderno', provém dela. Não deixo de considerar inteligente e bem humorado o seu texto e concordo em partes com o que disse, mas, não, talvez com a maneira como disse, ou se expressou. Como diria JC: 'nem só de pão vive o homem', bem como nem só de modernidade vive a humanidade. Sem dúvida nenhuma que hoje não se vive sem essa ferramenta: de trabalho e estudo para uns, de entretenimento para outros. O bom, velho e sempre atualizado (olha a modernidade aí de novo) computador está presente em tudo, inclusive, não sei se você percebeu, mas na vida de colegas seus considerados desatualizados por você. Prova disso, é o próprio Migalhas, este moderno, respeitado e atualizadíssimo rotativo. Basta dar uma olhada na página de leitores e observar a numeração de várias OAB's (se não a maioria) e, ler com a devida atenção, a quantidade de sabedoria contida nos textos escritos por seus colegas, digamos, mais antigos. Não estariam eles então, aqui, modernizados e 'antenados', ocupando e dividindo o mesmo espaço que você e assim cooperando para a existência e 'popularidade' deste poderoso matutino? Você sabia que Migalhas talvez nem existisse não fosse o incentivo e apoio, atenciosamente dispensado, a sonhadores e jovens advogados, por um 'advogado antigo'? Sim, até onde sei, foi o valiosíssimo incentivo de dr. Goffredo que impulsionou a existência deste agradável informativo, não só jurídico, como também, poético, inteligente e veja só, moderno! A modernidade, Alexandre, é sim muito bem vinda, concordo com você, mas não podemos deixar de considerar e principalmente entender que o novo nada mais é que uma extensão do que já existe. O que torna algo moderno é, simplesmente, o aperfeiçoamento que damos! Basta que tenhamos sabedoria para isso! Atenciosamente!" Envie sua Migalha