OAB

25/1/2010
Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299

"Sr. diretor, leio na OAB: 'Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho Federal. Parecer da OAB leva a sustação de curso à distância.'  Essas faculdades tentam de tudo para rebaixar o ensino e faturarem com ele. Lembro-me do período da intentona com os militares, as centenas de cursos criados à distância, visando proteger certos políticos e cupinchas deles. No concurso para diretores de escolas de 2º grau, apareceram professores que, com notas inferiores, galgaram os primeiros lugares. Basta dizer que o 1º classificado deles, hoje falecido, teve nota 5,1, mas apresentou uma porção d e títulos feitos em cursos daqueles, enquanto eu, com nota 6, 66 fui parar na classificação no número 400 e poucos. Alguns colegas mais experientes procuraram o advogado dr. Eduardo Prado de Souza e impetraram ação anulando aqueles cursos fajutos. Infelizmente eu não soube, e anulação coube só a favor dos que impetraram, e fui parar em Presidente Epitácio, quando pela minha nota teria ficado entre os primeiros. Na verdade, nunca a politicagem foi tão nojenta. Já me expressei sobre ela quanto aos governos do Paulo Egydio Martins, Laudo Natel, Paulo Maluf, Abreu Sodré etc Mas não foram só eles os culpados. Seria preciso revisar quais os deputados da ocasião que, depois, asseguraram cargos para eles próprios, quando não eleitos. Esses políticos profissionais, de todas as siglas, deveriam ser impedidos de galgarem cargos públicos, quando não eleitos para realmente haver moralidade. Eles, quando no poder preparam as camas para se deitarem confortavelmente nelas, se não eleitos. É só revisarmos seus nomes e verificar onde estão. Atenciosamente,"

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