Migalheiros 10/2/2010 Claudia Corrêa "Big Brother, com o conteúdo que apresenta, não é nem de longe, algo que me desperte algum tipo de interesse. E embora, não perdendo meu precioso tempo em acompanhar a trajetória do programa, sei do que se trata e sei basicamente quais são as regras do jogo. Aliás, nem é necessário ser tão inteligente assim para tal compreensão. Ao chegar ao meu trabalho, fiquei só de butuca no tititi da galera acerca da 'compaixão' dispensada aos participantes sobre o tão temido 'paredão'. Meus funcionários, juntamente com colegas de outros setores, discutem, defendem seus favoritos, se envolvem de uma forma que fico espantada e, não o bastante, ainda por cima se comovem como se aquilo fosse algo penoso, dolorido e sofrido, um verdadeiro castigo, regado a boa vida, diga-se de passagem. Os meus olhos veem que, Big Brother é um programa de entretenimento (pra alguns) como outro qualquer e que é exagero chamar aquela rapaziada da casa de 'guerreiros e heróis', afinal, é apenas um game entre adultos, nada mais do que isto, será que ninguém percebe? Ninguém está lá fazendo sacrifícios para salvar o mundo, portanto, que todos se divertissem, sem levar o 'drama' do confinamento tão a sério, já que aqui fora é que o bicho pega pra valer. Fico boquiaberta como uma emissora tem essa capacidade de distorcer os fatos, as situações e, pior, como algumas pessoas deixam-se, com absoluta facilidade, se influenciar pela opinião alheia com o - único - intuito de não ficar de fora do babado. O mesmo acontece com a questão da moda: não importa se é feio ou bonito, se é vulgar ou elegante, se é clássico ou informal, se é seu estilo ou não, o importante é estar na moda, muitas vezes se expondo até ao ridículo. Tudo em nome de que? Ilusão, ilusão. Em função disso segui pensando em como, infelizmente, algumas seres humanos estão, aos poucos, perdendo a verdadeira essência da vida: a capacidade de discernir o joio do trigo. É realmente lamentável!" Envie sua Migalha