Imprensa

5/3/2010
Manoel Vargas e José Ricardo P. Lira – escritório Lobo & Ibeas Advogados

"Prezados senhores, a propósito da matéria veiculada sob o título "Imprensa" (Migalhas 2.337 - 3/3/10), somos forçados a divergir de sua opinião no sentido de que deverá ser reformada a sentença que condenou a jornalista Eliane Catanhêde e o jornal Folha de S. Paulo por dano moral causado ao Juiz Luiz Roberto Ayoub. De fato, esse noticiário eletrônico certamente não teve acesso à íntegra da matéria jornalística ofensiva, pois deixou de reportar aos seus leitores a essência da violação à honra do magistrado, que consistiu em caluniosa imputação de prevaricação, ao falso pretexto de que, no exercício da profissão, teria agido com parcialidade. Veja-se o texto respectivo, onde o nome do magistrado é substituído pelo desse prestigioso clipping, assim como a palavra 'lei' é substituída por 'verdade', para que V.Sas. possam aquilatar o caráter ultrajante do texto que se acha sub judice. 'Já que a verdade não vale nada e o Migalhas é de 'quinta', dá-se um jeito na verdade e no Migalhas. Assim, o Migalhas aproximou-se do governo e parou de contrariar o presidente, o compadre do presidente e a ministra. Abandonou o 'falso moralismo' e passou a contrariar a verdade.' Atenciosamente,"

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