Mensalão

"Sr. editor, lembro-me bem dos meus tempos de criança quando minha mãe me dizia: arrume-se que vamos sair (Migalhas 3.317 - 25/2/14 - "Rumo ao ômega" - clique aqui). Não sei bem por que, mas imediatamente sentia aquele 'frio na barriga' porque temia muito as chuvas fortes ou, melhor dito, as tempestades. Era então infalível que eu fosse para o quintal olhar o céu para ver se havia nuvens negras prenunciando a borrasca. Pois bem, hoje, só de pensar o que vai ocorrer amanhã no julgamento dos embargos infringentes, volto a sentir o frio na barriga. Mas agora, infelizmente, olho para o céu jurídico e vejo, ameaçadoras, nuvens negras que, com os votos dos dois novéis ministros, levarão por água abaixo, uma réstia de esperança que os brasileiros (inclusive a maioria ignara) poderia depositar num futuro melhor! Deus nos valha!"