Artigo - Alienação parental judicial

5/4/2014
Silvio Rogério

"Primeiramente gostaria de parabenizar pelo ótimo artigo sobre a matéria, é de fundamental importância para o desenvolvimento saudável de nossas crianças, filhas de uma sociedade monoparental, que se desenvolvem órfãs de pais vivos, ao passo que aumenta a violência infantil assustadoramente, vítimas que sofrem em sua maioria, decisões magistrais da vara da família, crianças vítimas do puro preconceito androfóbico, sem que haja qualquer necessidade comprobatória, apenas o 'entendimento' preconceituoso dos tempos de outrora (Migalhas de peso - 2/4/14 - clique aqui). Parabéns ao idealizador em fazer este Congresso, principalmente no Rio de Janeiro, aonde as falsas denúncias são aceitas como verdadeiras, sem que haja a preocupação na apuração destas denúncias, fomentando e colaborando com o aumento assustador desta forma desumana de se ter a guarda de uma criança, sem que antes seja evidenciada de fato seu melhor interesse. Posso falar tudo isso e mais um pouco, pois sofro na pele há três anos e quatro meses a alienação parental em um processo que corre no fórum de Cabo Frio. A ação de guarda que teve início em dezembro de 2010, até hoje não teve nenhuma audiência, a consequência disso foi um afastamento parental por sete meses em 2011, o estudo psicossocial solicitado na ação de guarda em dezembro de 2010 até hoje não existe, mesmo que a lei determine um prazo de 90 dias para a sua conclusão (acho que já passou um pouquinho) após isso foram juntadas uma avalanche de liminar para validar um direito já deferido judicialmente, após um dos descumprimentos a decisão judicial, houve o pedido de cinco defensores, isso mesmo, cinco defensores pediram suspeição simultaneamente mesmo que este seja um direito constitucional e uma obrigação do Estado, ocorre que esta atitude dos defensores do fórum de Cabo Frio/RJ colaborou com o afastamento de mais seis meses entre pai e filha, sem contar que existiu estudo feito pela psicóloga forense dando orientações para análise psiquiátrica para a minha pessoa, sem que ela tenha se quer me atendido, este pedido foi aceito pelo magistrado, afinal ela é a psicóloga forense (na minha opinião esta é a erva daninha das varas da família). Estranhamente o magistrado que estava atuando no processo desde o início, tendo total conhecimento acerca deste, a exemplo dos defensores também pediu suspeição de atendimento, hoje está sob a responsabilidade de um juiz que acumula vara naquele fórum e em mais duas cidades Arraial do Cabo e Araruama, conforme informação do cartório do fórum de Cabo Frio SIC. Enfim, fica evidente o total despreparo dos 'profissionais' daquele fórum quanto ao melhor interesse da criança, eles não conseguem enxergar os danos causados pelo afastamento e não conseguem enxergar que este afastamento é uma interferência na formação saudável de uma criança, conforme reza a lei 12.318/10. Deus, perdoai, eles não sabem o que fazem. Espero que tenham aprendido alguma coisa neste Congresso, pelo bem de nossas crianças."

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