São Paulo

21/5/2014
Romeu Prisco

"Todos os dias do ano o Brasil passa por São Paulo. Anos há, porém, quando destinados à realização de eleições presidenciais, que o Brasil, na véspera dos pleitos, muda para São Paulo. Aqui estão políticos de toda parte, inclusive, claro é, os locais, candidatos e seus partidos, preparando grandes convenções, atos públicos e manifestações de nacionalismo, ora prometendo tirar o Brasil do buraco, caso da oposição, ora prometendo mantê-lo como paraíso terrestre, caso da situação. Todavia, neste 2014, o massacre dos paulistanos ultrapassa todos os limites do suportável. A cidade de São Paulo está sendo violentada, de forma selvagem, por sucessivas marchas, protestos e greves ilegais, antidemocráticas e desumanas. Enquanto isso, os governos Federal, estadual e municipal a tudo assistem passivamente, de olho apenas nos votos, eis que seus titulares são ou apoiam candidatos. Assim, temerosos das consequências, deixam de adotar, como seria de suas obrigações, medidas de extremo rigor, para acabar com essa farra do boi. Aliás, o prefeito Haddad até que surpreendeu, ao criticar, mesmo que timidamente, o excesso dos movimentos, mas, se quisesse discipliná-los, estaria de mãos atadas, sem poder usar da faculdade prevista no artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro, depois daquele infeliz voto do ministro Celso de Mello, do STF, liberando sem restrições a 'marcha para descriminalização da maconha'."

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