Artigo - Greve: direito ou violência? 10/6/2014 José Domério "Almir Pazzianotto Pinto, aceite meus encômios, se não lhe maltratei o nome (Migalhas de peso - 10/6/14 - clique aqui). Se não me engano, pelo presente artigo, em Migalhas, você se dispôs a discorrer sobre a greve como ato de violência que visa subjugar o adversário. Você como gentleman, você como pessoa honesta, falou em adversário. A outra parte, defendida por você, em sua atividade profissional, não aceita o adversário. O adversário é inimigo, para ela (a outra parte). Ao definir a outra parte como adversário que, para a outra parte é inimigo, você adere à luta de classes, necessária ao aperfeiçoamento da sociedade. Mas, não se iluda você. Não se trata de aperfeiçoar a sociedade. Trata-se de vencer o inimigo. Você tentou abordar a greve como violência que visa subjugar o adversário (o inimigo). Não entendo sua conclusão de que a solução consiste em dispor de eficiente sistema de negociações prévias. Pensaste bem? Sua premissa foi greve definida como ato de violência que visa subjugar o adversário (o inimigo). Como eu, septuagenário aposentado, sei que não tens outros propósitos na vida que ponderar e orientar caminhos. Aceite minhas congratulações por, após ser excelente magistrado trabalhista, magistrado aposentado com a integralidade dos vencimentos de magistrado, não se apresentar como advogado. Magistrado exercendo advocacia administrativa, nada diferente dessas figuras de advogado criminalista que se recusam a avaliar a origem dos seus honorários, na República brasileira. Aceite minhas sinceras e honesta homenagens, se lhe aprouver." Envie sua Migalha