Dunga

23/7/2014
Alexandre de Macedo Marques

"Nos anos 90 Dunga assumiu a seleção com a proposta de um trabalho baseado em seriedade e disciplina depois do desbunde da Copa anterior. Eram tempos de Collor e da ira da esquerda diante da derrota do PT e Lula nas eleições presidenciais. Diante do sucesso inicial logo o  Collor quis tirar proveito proclamando que estaríamos inaugurando um jeito sério de administrar a coisa pública, uma 'era Dunga'. Foi o bastante para que o nome 'Dunga' fosse eleito pela esquerda como coisa abominável, algo a ser combatido sem tréguas, destruído. O mau sucesso seguinte deu azo a uma virulenta campanha nos meios de comunicação, contaminando uma parcela da 'idiotia internética' e seus blogs sujos. A esquerda não esquece, não perdoa, persiste em seus métodos vis. O que estamos assistindo é um revival medonho da campanha movida, então, contra  um profissional digno que o oportunismo político de um deplorável presidente tornou alvo de forças e interesses políticos contrariados. E que, depois, se mostraram um milhão de vezes mais perversos que o Collor. Lamentável tudo isso e a manifestação bisonha do arquétipo mais persistente em nosso perfil. Um certo viés de adolescência boçal, irresponsável, desrespeitosa e incompetente."

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