Superservidor

4/9/2014
Nicodemos Rocha

"Não que estejam reivindicando algo exorbitante (Migalhas 3.445 - 4/9/14 - "Supersevidor" - clique aqui). Não encaro como altos salários. Mas há que se levar em consideração nossa realidade. Aos padrões do Brasil, o que os servidores públicos Federal ganham no modelo atual já é um exagero. Não por que eles recebem salários fantásticos. É o operário brasileiro que ganha muito pouco. O distanciamento salarial em nosso país é qualquer coisa que se aproxima do absurdo. Como sempre acontece é bem possível que o poder corporativista triunfe politicamente e o poder de legislar em causa própria triunfe no campo da legalidade. Há pouco tempo tomei conhecimento de uma entrevista feita com o Primeiro ministro da Suécia. Merece ser conhecida. Se eu tivesse que empenhar meus neurônios (se é que ainda tenho algum) em favor de alguma categoria profissional, certamente não seria ao lado dos servidores do STF, mas sim, ao lado dos tecelões, ajudantes gerais, faxineiros (as), vigilantes, ajudantes de pedreiro, ajudantes de cozinha, lavradores sem terra, balconistas, etc. Estas categorias de base sim, necessitam de uma reestruturação de salários em caráter de urgência/urgentíssima. Com todo respeito aos que pensam de forma diferente."

Envie sua Migalha