Orçamento

6/9/2014
Cláudio Pio de Sales Chaves

"Direto ao assunto (Migalhas quentes - 6/9/14 - clique aqui): Esse terceiro órgão, o Judiciário, que na verdade não chega a ser poder porque não provem do voto do povo, nasceu e tem vocação para ser lento ou raramente rápido, dependendo do interesse localizado; assim: homologar prisão de pessoas pobres feitas pela polícia: rápido; conceder habeas corpus para poderosos nas caladas da madrugada: rápido; jurisdicionar no macro e micro processo eleitoral (interesse dos políticos): rápido; julgar processo punitivo de políticos: lento; julgar pedidos de presos em varas de execuções penais: lento; quanto ao orçamento desse terceiro órgão (Judiciário), tanto faz ser ele grande ou pequeno, uma vez que a má prestação do serviço jurisdicional é a mesma; quando esse órgão Judiciário adquiriu orçamento próprio (depois de 1988) o serviço público de prestação jurisdicional continuou de péssima qualidade; agora, tanto faz esse segmento do serviço público ter orçamento grande, pequeno ou não ter orçamento, que a jurisdição de baixa qualidade e morosa continuará da mesma forma que sempre foi; aliás pode mudar alguma coisa, mas só não é para o povo: os subsídios dos funcionários julgadores desse órgão de terceira linha - se grande o respectivo orçamento - podem ser generosamente reajustados; se não chegamos ainda a importar juízes de Cuba e sim médicos, certamente é porque os primeiros não tem sido de muita utilidade para o povo; alguma mentira no que foi dito?"

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