Urna eletrônica

16/9/2014
Ednaldo Gamboa

"Sei e agradeço aos céus, que o nosso querido Migalhas é apolítico, desvinculado de quaisquer partidos e não pende seu objetivo para quem quer que seja, politicamente se tratando. Opinião é uma coisa e tendenciosidade é outra, e esta última é malefício que não contamina a direção e seus redatores, suas matérias e seus comentários, esbarrando no limite do que seja 'notícia, fatos, comentários', e jamais ingressando no mérito para expressar opinião própria e benéfica para A ou B no cenário politico nacional. O jornalismo opinativo tende a persuadir e formar conceitos muitas vezes não condizentes com o espírito da matéria em foco, porém a opinião difere anos luz do que seja 'jornalismo opinativo', e é, exatamente essa chaga do jornalismo - o opinião - pura e simples, mesmo em forma de editorial que as vezes torna a notícia indutiva com a formação distorcida  do conceito  público, principalmente dos menos 'letrados',  a exemplo da teoria da persuasão, que já se praticava na retórica aristotélica, e foi largamente aplicada nas 'falas' eloquentes de Goebles, arrebanhando milhões de seguidores de 'suas opiniões'. Porém, sem fugir ao tema, o conceito que se tem de determinado assunto, não chega a ser uma opinião, e partindo dessa premissa, indago aos amigos uma pergunta simples, e da qual já tenho posição definida, mas gostaria de saber  o conceito do Migalhas, a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas. Muito se tem falado a respeito, muito se tem sido combatida a sua utilização, porém nada de concreto, digno de um verdadeiro atestado de idoneidade se tem sobre esse sistema de votação."

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