Boris Johnson - Primeiro-ministro britânico

23/7/2019
Luiz Fernando do Vale de Almeida Guilherme - escritório Almeida Guilherme Advogados Associados

"Com a vitória de Johnson como primeiro-ministro da Grã-Bretanha, o qual já alertou que sairá da UE dia 31 de outubro, acirra a disputa pelo poder europeu e enfraquece a Grã-Bretanha já que País de Gales e Escócia estão contra a saída. O modelo do novo primeiro-ministro se assemelha aos modelos mais populares adotados no globo onde seu titã é o presidente norte-americano Donald Trump. A preocupação e incertezas geram uma série de dúvidas as quais futuramente serão vistas como quebras paradigmáticas, já que o modelo atual de conflitos internacionais para a manutenção de um sistema econômico não gera nada além do que uma sociedade doente onde não se pode ver o futuro a curto prazo. O ser humano perde direitos e seguranças principalmente aquelas de ordem previdenciária e trabalhista. As incertezas e inseguranças fazem com que a população saia da retórica política e passe como detentores não legitimados para debater seus líderes o que acirra a sociedade e as comunidades, trazendo à tona conceitos, cisões e separações, onde em nada se vislumbra com um modelo trazido no século passado pela ONU e pelos atuais blocos sociais que se tornaram meramente econômicos como Mercosul, Nafta e União Europeia. Todo o início de século os humanos têm convivido com mudanças rápidas, crises e críticas sociais, veja os dois últimos pautados: um pela quebra empregatícia trazida pela Revolução Industrial e o segundo pela primeira grande Guerra Mundial a qual até hoje se faz presente. Neste século o discurso se iniciou contra o bloco Rússia - China pelos americanos, mas está ficando cada vez mais clara à disposição capitalista contra Teerã, o que pode gerar a terceira Guerra Mundial onde xiitas e sunitas guerreariam além dos grandes expoentes mundiais em prol de energia e do capitalismo que não sobrevive mais sem guerra. O ser humano deve-se unir, não querer a polarização econômica onde poucos são bilionários e a maioria são miseráveis e/ou estão em colapso nervoso pela descrença no futuro próximo. O debate de quem é o melhor se iniciou, o que digo eu? Sou o pior dos piores - digo - dentro deste cenário onde o que não falta são charlatões pregueando o apocalipse para a manutenção de seu status quo chamado: poder, só posso ser o pior!"

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