Anencefalia

1/12/2006
Wladimir Bezerra Cordeiro - Grupo Positivo

"Dentre os motivos que algumas decisões favoráveis ao aborto nestes casos se baseia, está o de que não se pode exigir que a mãe carregue, por nove meses, um feto que não sobreviverá (Migalhas 1.547 – 30/11/06 – "Anencefalia"). Quem de nós sobreviverá? Outro argumento é o do risco que proporciona à saúde da gestante. Como alguém já disse, 'viver é arriscado'. Por isso vamos nos suicidar, por medo de uma velhice sofrida? A essência da vida humana reside no cérebro? O que é uma vida viável? Somente aquela saudável, e que atinja nossa média de 70 e poucos anos? O tempo do 'adiamento do cadáver' deve ser padronizado, para assim estabelecermos o que é uma vida viável? Quem pode saber os efeitos que alguns minutos de profundo e sincero amor pode causar em uma pessoa (mesmo que não tenha cérebro)? Parece-me que a defesa deste tipo de 'tratamento' seja egoísta, e as autorizações poderiam ser encerradas com a frase: 'Vamos logo matar este ser humano, antes que ele morra'."

Envie sua Migalha