Lula ou Moro? 16/3/2021 Antonio Bonival Camargo "Quod abundant, non prejudicar! Diz o provérbio que 'o que abunda, nem prejudica, nem é mau'. Tanto se tem falado e escrito contra a absolvição de Lula, que o que aqui está dito, de fato abunda pela repetitiva questão de todos os cantos vertida, e, donde exala mau cheiro de cloaca, trazido pelos ventos que sopram lá da Corte, que só não o sentem os narizes sabujos, e complacentes, a quem muito interessa a libertação do criminoso. O fato remete-nos a Pilatos entoando a frase que soa a dois mil anos: Quem devo soltar na Páscoa: Jesus ou Barrabás? E, assim Moro foi o preterido; e Lula, solto. Dizem que errados são a maioria dos juristas e a totalidade do homem comum. Porém, vede quão mais errados e prejudiciais os homens da Corte, cuja decisão vem entoada pelo homem subalterno às amizades, do homem afivelado a favores, às amarras do: 'deste-me a toga ministerial, retribuo-te com os favores da absolvição, mesmo sabendo-a injusta, já pela troca de favores, já pela suspeição prejudicial ao julgamento'. Sei que isto é pérfido, mas contrariar-me quem há de?" Envie sua Migalha