Caso Renascer

17/1/2007
Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL

"Igreja Renascer. Li o comentário de Migalhas 1.576, de 17/1/07 ("Enriquecer em Cristo ?"), sobre as notícias acerca da Igreja Renascer. Também acho que cada coisa é cada coisa. Ou seja, se lá nos EUA algum ilícito foi praticado, que a Justiça norte-americana investigue e julgue conforme as Leis daquele país. Se há um grande número de ações no Brasil, envolvendo a mesma Igreja, e estão elas em curso, que sejam julgadas e decididas como de direito. A apresentação, no Fantástico, de um cidadão não identificado, encapuzado e com voz alterada, a denunciar aquela Igreja, é um absurdo total. A mais absoluta carência de senso jornalístico, de irresponsabilidade mesmo. Ao que parece, a Justiça passa a ser desnecessária quando uma rede de televisão arroga a si o direito de julgar e apenar seus desafetos pessoais. Fazendo um parêntese, vem à memória outra edição do Fantástico que mostrou o Padre Quevedo desafiando o Diabo, o próprio, apresentado pela TV Globo em pessoa, um cidadão vestido de preto, com máscara preta e chapéu preto, semelhante ao Zorro. O Padre Quevedo, frente a frente com o 'Diabo' em pessoa, desafiou-o a matá-lo ali mesmo, em público, no Fantástico. E nada aconteceu, demonstrando que nada pode o diabo contra aquele religioso televisivo. Mas, voltando ao assunto, e deixando de lado o fato de que todas as religiões obtém dinheiro pedindo aos seus respectivos fiéis, em troca disso ou daquilo (exemplo disso foram as famosas indulgências, inclusive a plenária, vendidas para o aborrecimento de Lutero), não pode passar desapercebido que há uma orquestração da TV Globo e revistas semanais sob sua influência, no sentido de barrar, a qualquer custo, o crescimento da Rede Gospel de Televisão. Há quem afirme que, com a entrada da TV digital no país, a Rede Gospel de televisão teria seu canal vizinho ao da poderosa Globo, o que, no entender daquela emissora, deve ser barrado a qualquer custo. Daí a campanha óbvia e de violência ímpar que vem sendo desenvolvida. Pode ser que sim. Pode ser que não. Mas, a verdade é que não se vê o mesmo empenho com relação a assuntos outros que já foram deixados de lado, como o mensalão, o falso dossiê, a não punição de políticos corruptos etc., etc., etc., etc., etc., e etc."

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