Poesia

12/2/2007
Paulo Basílio

"Oi Prezado Diretor: Gostaria de dizer que este informativo está me incentivando a arriscar algumas linhas 'poéticas'. Lendo os dois últimos intróitos poéticos, tentei fazer o soneto que segue abaixo:

 

'Ousar : progresso só assim se obtém.' Vitor Hugo (1802-1885)

 

ERROS PROFISSIONAIS

 

Erros, quem não os comete.

Só mesmo quem nenhuma atividade exerce.

É que deles estão isentos, livres

Assim, sem temor, deve-se seguir avante!

 

Mas é bom que sejam, a tempo, descobertos.

É comum sua ocorrência entre os profissionais.

Só que: 'os dos médicos, a terra cobre'.

O dos engenheiros, o buraco engole.

 

Ainda têm os erros, não se engane

Dos pilotos, que a floresta come.

Dos cientistas, a cura entra em recesso.

 

Portanto, cada qual faça a sua 'mea culpa'

Mesmo porque, sem erros, não há progresso.

Mas, para certos equívocos, tem sim, desculpa.

 

Dos erros Profissionais II

 

Obrigado, eu lhe agradeço

Quando meus erros traz à pêlo.

Não é bom que sejam encobertos.

Sejamos francos, abertos.

 

Mas, não esqueça jamais,

Dos erros dos outros profissionais:

Os dos médicos, a terra cobre.

Os dos engenheiros, o buraco engole.

 

Ainda têm os erros, não se engane,

Dos pilotos, que a floresta come,

Dos juízes, que a súmula esconde.

 

Mas, em qualquer atividade,

Deve aflorar, sem medo, a criatividade.

Sem ela, não é possível se construir a Utopia.

 

Atenciosamente."

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