Violência

8/1/2008
Ana Paula Marchione

"Prezados colegas, Gostaria de fazer um comentário sobre o artigo, denominado 'Civilidade' (Migalhas 1.812 – 7/1/08). O termo civilidade significa polidez, urbanidade, cortesia. O Promotor de Justiça que atirou no assaltante, sim, porque o motoqueiro não passou de um assaltante, está sendo massacrado pela mídia, pelo simples fato de ser um Promotor. Se Baracat fosse um cidadão comum estaria sendo apoiado por todos. Um Promotor de Justiça deve andar armado, assim como todos aqueles que lutam contra a criminalidade desenfreada. Chega de se ter piedade desses marginais! O cara era bandido! Onde estava a civilidade do motoqueiro? Deveria o promotor ter sido cortês, e entregue o seu relógio àquele que optou pelo crime como meio de vida? Não creio que estamos aceitando a violência contra a violência. Creio que devemos nos rebelar contra esta intensa violência, ou seja, responder aos marginais na intensa medida que nos ferem. O crime é organizado e não tem piedade. A sociedade deve fazer a mesma coisa, deve se organizar e se unir para uma guerra que tende a começar. De tanto nos preocuparmos com essa história de direitos humanos, só os bandidos foram beneficiados, estão cada vez mais ousados. Direitos Humanos não funciona para pobre trabalhador em fila de hospital. Chega de filosofia! Chega de achar que o homem é produto do meio, e que bandido vira bandido porque não teve educação e oportunidade! Bandido vira bandido porque é safado, porque não tem a punição que merece! Vim de uma família muito pobre, minha avó morou nas ruas com meus tios, e nem por isso alguém virou bandido! Todos hoje são honestos e trabalhadores. Desabafei..."

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