FARC

21/1/2008
Vania Guerreiro

"Parece-me claro que, depois de 7, 6, 5, 4 anos de cativeiro, muitos reféns até se 'acostumam' com as cruezas da situação, procurando se adaptar, da melhor maneira possível, até porque não sabem se voltarão ou não à liberdade (Migalhas 1.821 – 18/1/08 –"Migalhas dos leitores - Colômbia, Venezuela, Chávez"). Isso sem contar que, assim pelo menos parece, também é do interesse dos seqüestradores manter minimamente compostos aqueles de cujas vidas torpemente se servem. Estranhável, isso sim, é estranhar e/ou duvidar das infelicidades de quem vê, por tantos anos, posta sua vida em suspensão. É de indagar: gostaria qualquer um de se ver na situação de refém das Farc? Ou será que forças ocultas, seguramente de matizes ideológicas de países imperialistas, se uniram às Farc para transformar a terrível tragédia dos seqüestros em agradáveis férias longuíssimas, em verdadeiros 'spas' selvagens?"

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