Antigas histórias dos calouros

27/2/2008
Olavo Príncipe Credidio – advogado, OAB 56.299/SP

"Sr. Diretor. Leio sobre reminiscências de alunos quanto ao trote. Eu, pessoalmente, não tive (Migalhas 1.844 - 25/2/08 - "Calouros" - clique aqui). Quando entrei na PUC em Letras clássicas, com 31 anos, formei-me com 35; havia tão poucos alunos... Em Direito, entrei na Braz Cubas, com 48 anos, formado em letras, professor, nem se falava em trote. Sobre o trote, só houve um caso. Quando minha mulher ingressou na Faculdade Católica Santa Marcelina, em Desenho Geométrico, já tinha 3 filhos, em 1961, ano que me formei na PUC. Soube então que as alunas de lá haviam colocado um chapéu de palhaça nela e feito com que percorresse assim um quarteirão. Achei um desrespeito. Fui falar com a saudosa Ma-Soer, a Diretora, e disse-lhe que aquelas que haviam colocado o chapéu de palhaça em minha mulher, deveriam passar pelo trote na PUC, pois o 4º ano teriam de fazê-lo lá. Então eu faria, como veterano, andassem o quarteirão de calcinha e soutein. Bem! Qualquer trote foi proibido no Santa Marcelina, por minha ameaça, daí por diante, e aquelas que haviam dado trote desrespeitoso em minha mulher foram advertidas, pelo desrespeito de darem-no a uma senhora, casada,com três filhos e grávida do 4º, por sinal hoje meu caçula, Juiz Federal de Direito. Jamais admiti trote violento ou desrespeitoso. Atenciosamente."

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