Artigo - Eu e a OAB/SP

25/3/2008
Mauro Tavares Cerdeira - escritório Cerdeira Advogados Associados

"Gostaria de aproveitar o ensejo da feliz lembrança do colega dr. Romeu Prisco, que não sabe para onde foi o dinheiro pago em contribuições continuadas para a nossa Ordem, para agradecer a esta mesma OAB, pelos serviços que me foram prestados desde que sou inscrito. Agradeço, especialmente, pelo envio pontual do carnê para o pagamento da anuidade, que contém várias opções de pagamento, requerendo logicamente altos estudos de conteúdo estratégico e logístico. O valor, que pago sempre pontualmente, assim como faz a Sociedade da qual faço parte, deve estar adequado a outro intenso serviço que imagino deve ser desenvolvido pela OAB, que é a estafante conferência, de todos os carnês, por todas aquelas cento e oitenta comissões com nomes bem bonitos, que até agora não sei bem para que servem. Realmente muita trabalheira. Alguém tinha que pagar por tudo isso. E o pagamento dá aos advogados, além de tudo, o direito de serem processados na própria OAB por seus clientes e todas as outras pessoas, além de também estarem sujeitos às esferas ordinárias da justiça, e de estarem condicionados, nestes processos, a um julgamento justo, a depender da simpatia do advogado da comissão que receba o processo para relatar. Pelo princípio da igualdade, entendo que teria que ser fundada uma OCB, ordem dos clientes do Brasil, onde pudéssemos representar contra os clientes que não nos pagam honorários e nos causam outros danos diversos, e representam na ordem contra nós por vezes somente para nos coagir ou irritar. A idéia que tenho, já que a nossa Ordem é o 'most', é que todo mundo tenha direito a uma 'ordem'. Comecei com essa idéia no artigo da OBB que escrevi e acho que não vou parar mais. Como tudo está muito difícil, não custa sonhar. E mando minhas sinceras saudações ao colega dr. Prisco. O maior dos visionários, é o que enxerga as coisas mais simples."

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