Um tapinha não dói 1/4/2008 Tiago Zapater - escritório Dinamarco e Rossi Advocacia "É um dos piores tipos de censura, aquela fundada em uma noção elitista e subjetiva do que é artisticamente aceitável (Migalhas 1.867 - 28/3/08 - "A multa dói" - clique aqui). Ou o Funk do tapinha é o único a tratar do estigma de inferioridade e submissão femininas, relacionando-os a uma conduta sexual? Por que o tapinha do Funk é diferente da Gota d’Água (e tantas outras) de Chico Buarque? Será que o nobre Procurador pediria que fossem recolhidos exemplares de La Nouvelle Justine de Marquês de Sade? Ou pode-se falar da relação entre submissão e conduta sexual feminina, desde que seja na perspectiva que o Procurador e o Juiz entenderem artisticamente correta. Agora o Judiciário deverá decidir quando há uma abordagem artística e quando há ofensa à dignidade? Lamentável que um Procurador da República e um Juiz Federal não percebam o que estão fazendo com um precedente desse tipo." Envie sua Migalha